Portal dos Estudantes da Escola de Jornalismo em construcao... pode mandar sugestoes para jornalabc@sapo.mz

 

Por MENDES MUTENDA
 
 
Joaquim Salvador em prefácio do livro “Planície Sem Fim”, do Sociólogo, Elísio Macamo, diz o seguinte: “não assumas verdades feitas porque alguém as afirmou”, o que quer dizer, devemos interrogar tudo que está pela nossa frente. É dentro deste espírito que ao lermos, ou ao olhar tudo, o sentido crítico deve estar presente. Porque é a partir da crítica que podemos avançar para qualquer desafio de desenvolvimento.
Coisas não criticadas são, acima de tudo, imaturas. A academia é um dos locais onde se aprende a criticar. A partir do momento em que alguém aprende que não é o sol que gira em torno da terra, mas sim ao contrário, estamos aqui a dar a este estudante instrumentos de defesa para que olhe as coisas como elas são e não de uma forma supérflua.
A palavra NADA pode ser logo à primeira, uma palavra nada. Onde quero chegar? Vamos a isso. Do ponto de vista gramatical pode ser tanto para descrever a falta de argumentos como para descrever algo que não se encaixou no pretendido. Por exemplo: Mendes, durante a sua intervenção no texto, não disse nada. Quer dizer, aqui há uma situação em que Mendes terá proferido no discurso que não era o esperado; discurso que não tem nada a ver com o tema em debate; escassez de argumentos no discurso; ou mesmo, na linguagem matemática, um vazio.
Acho que é tão ingrato, alguém ser dito que não “disse nada” enquanto disse algo que, se calhar, não terá caído bem ao destinatário. Vejam só, o facto do articulista que é acusado de não ter dito nada, ter tirado uma palavra, ele disse algo.
A aplicação desta palavra “nada” é, em grande medida, considero, uma injustiça, ou seja, desconsidera tudo ou o esforço que a pessoa faz, fez, em detrimento do vazio. Há coisas muito piores que já ouvi em discussões até familiares dizeres do género, que logo a priori parecem de pouca relevância, mas a posterior colocados à reflexão são um atentado a estabilidade dos lares, das amizades, dos colegas do acaso até mesmo a relação entre trabalhador e o patrão.
Da mulher ao esposo, vice-versa: “na verdade, aqui no lar não és nada”. Dito por alguém com quem em comunhão são pais de filhos/as, que impacto social tem isso,  a partir dia da discussão até ao resto da vida, depois do nervos baixarem?
Se for uma frase proferida por uma mulher, o homem – se for moçambicano – pode duvidar da paternidade biológicas dos filhos. Se for um discurso proferido por um homem, a mulher – se for moçambicana – dentre outras interrogações, pode pensar que ela é um mero instrumento de fabricar e cuidar dos filhos em casa. Duma ou de outra forma esta palavra “nada” reduz à zero tudo o que a pessoas faz, ou seja, presente ou não a pessoa, não faz falta naquele círculo.
A palavra “nada” foi apenas um intróito de tantas que me parecem bonitas e são, mas quando empregues numa dada situação podem trazer consequências drásticas a pessoas em nosso redor. Quase todas as palavras foram feitas criadas
A palavra é um elemento transformador do mundo, sem ela não haveria graça de sermos humanos. Cada palavra tem a sua utilidade lógica, mas quando empregue em outras situações pode realçar um certo comportamento, tornamo-nos inimigos dum do outro.
Vou ter que interromper por aqui pois alguém disse-me que os textos eram longos. Esta postagem é apenas a primeira parte, o “nada” ainda tem mais argumentos. Até aos comentários.
publicado por abc às 08:55 | link do post

 

Por MENDES MUTENDA

 

 
 
Estamos mais uma vez por aqui para falar de coisas pouco decentes à nossa esfera pública, a prostituição. Vezes que insisto em dizer que há coisas que nem valem a pena comentar e a prostituição é uma destas coisas. Fico transtornado quando diariamente vejo imagens a entrar nos nossos ecrãs sem pedir licença com este teor que pouco ou nada ajuda para a moralização da nossa sociedade. Já foi dito, debatido e escrito por muitos mas nunca é demais rescrever o que já foi escrevinhado. Sei que a prostituição resiste desde os tempos remotos, prostituição da Grécia Antiga e Roma, do Israel, do Cristianismo e Idade Média, da Revolução Industrial, dos Séculos XX e XXI e para este texto da zona Centro de Moçambique.
Pesa-me como jovem de poucos anitos interrogar isto ou, acima de tudo, trazer este tema, de novo, ao debate, sabendo de antemão que um mal que quase muito de nós vivos, hoje, nascemos enquanto já ouvíamos, víamos e assistimos coisas do género acontecendo ou praticadas em nossa frente, sem no entanto, termos ideia do que fazer sobre isso. Sabe-se que a prostituição é um mal. Mas, mesmo assim, a quem defende com unhas e garras que é um mal necessário ou uma e outra justificação, aqui e acolá.
A quem possa perguntar o porquê agora abordar este assunto se o mesmo é coisa que dura desde a nossa “existência”? Difícil de responder. Confesso que nem mesmo eu não sei responder porquê da escolha do tema agora. Mas a verdade é única só sei que me apareceu a ideia de que só agora devo falar deste assunto. Não disse nada não é? Aguarde-me nas linhas abaixo.
Começando do Zimbabwe até a costa do Indico há um pouco desse mal que se espalha pelo mundo fora. As províncias de Manica e Sofala, na zona Centro de Moçambique, constituem nesta óptica, o prolongamento da prostituição do Zimbabwe à costa do oceano Indico bem (“mal”) como o alastramento da crise zimbabweana. Uma crise politica que sem sombra de dúvida agrava a pobreza que graça esta gente encravada entre rios, Save e Zambeze.
Trazendo aqui um conceito emprestado, a prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afectivos ou prazer. Apesar de comummente a prostituição consistir numa relação de troca entre sexo e dinheiro, esta não é uma regra. Pode-se trocar relações sexuais por favorecimento profissional, por bens materiais (incluindo-se o dinheiro), por informação, etc.
A prostituição é praticada mais comummente por mulheres, mas há um grande número de casos de prostituição masculina em diversos locais ao redor do mundo.
Para tentar ser objectivo nesta minha abordagem, só vou direccionar atenções para a relação de troca entre sexo e dinheiro na zona Centro de Moçambique ou seja, zimbabweanas, Moçambicanos e outros e a prostituição.
Está cada vez mais difícil andar por qualquer parte deste mundo sem se lidar com a prostituição nas pousadas. Há cada vez mais uma degradação acentuada do valor do sexo, quando olhamos no contexto da procriação. Gente que se expõe a todo momento nas ruas, hotéis, pensões e residenciais para a qualquer oportunidade que lhes aparecem, fazer dos hospedes de uma cidade, colegas do acaso, suas vitimas.
A zona Centro de Moçambique por estes dias constitui um atentado para quem não resiste as tentações do sexo exposto. Há muitas zimbabweanas que fugindo da fome ou da escassez de alimento no seu país, têm esta zona como um viveiro para fazerem do seu sexo, um autêntico negocio. Negócio que diga-se em abono da verdade, negócio pobre e empreendimento arriscado. Por aquilo que já ouvi e já presencieis – não como vitima da prostituta -  quando me desloco em missão de serviço por algumas províncias, noto que do meio-dólar ou pouco menos que as tais prostitutas cobram por cada acto, nem chega para “matar a fome” muito menos sustentar uma eventual ou pequena doença que vier.
Já ouvi que há prostitutas que quando a esmola do cliente é maior ou mais que dois dólares americanos ou qualquer coisa como 100 meticais, se expõem sem nenhuma protecção, ou seja, sem preservativo, com todo o agravante de perigar a sua própria saúde e de toda uma sociedade. Sociedade - no contexto de pessoas inidóneas que circundam a prostituta - a ser é obrigada a somar mais despesas das despesas que não conseguem pagar, transportar a doente da prostituição, de casa ao hospital vice-versa, mais uma divida a funerária para mais um caixão, mais flores para o cemitério e se for o caso da falecida-prostituta ter deixado um filho sem pai assumido, é mais um órfão para a mesma sociedade criar.

É extremamente complicado quando de uma forma repetitiva nos queixamos por coisas que nós mesmos criamos. Já disse o que eu tinha por dizer, mas a verdade é única, apesar de saber que a vida está difícil, não há emprego, há pobreza, não há emprego, a prostituição como prostituição têm vida curta.

 

Por MENDES MUTENDA
publicado por abc às 14:47 | link do post

Por: MENDES MUTENDA

 

Em nome do povo moçambicano (inocente) quero “eu” pedir a quem de direito que já basta o teatro que vemos todos os dias sobre Aníbal dos Santos Júnior, conhecido por Anibalzinho. Acho que ainda temos muita coisa nesta pátria por pôr em acção ou por consolidar, desde o combate à fome, à nudez, o desemprego, as doenças endémicas, o espírito improdutivo na função pública e o crime organizado. Somos sujeito a assistir teatro ensaiado em torno das “fugas” e/ou retiradas da cadeia da máxima segurança de Moçambique vulgo BO e das celas do comando da cidade de Maputo do principal suspeito e condenado pelo assassinato do saudoso jornalista Carlos Cardoso.
Este teatro, de “borla”, que estamos sujeitos a assistir contribui grandemente para a desacreditação das instituições do Estado Moçambicanas, minando a nossa existência como uma sociedade que se rege pelos princípios democráticos. Basta, justificações aqui e acolá sobre as fugas ou retiradas de Anibalzinho. As justificações tornam-se implausíveis ou inúteis quando apenas nos limitamos a tratar e retratar as tais fugas e não sequer preocuparmos pela responsabilização dos coniventes desta acção. As fugas nas prisões são normais em toda parte do mundo, isso já foi dito, mas às do Aníbal (Animalzinho) tornam-se venenos às nossas instituições públicas porque ninguém é responsabilizado. Quando falo aqui de responsabilização, não é pegar os ditos “peixe-miúdo” - os polícias guardas - meter nas celas. É sobretudo, pessoas que realmente podem tomar decisões deste nível, para a soltura do então mecânico do Alto Maé.
Chego a acreditar que este caso nunca mesmo será esclarecido, pela maneira como as coisas são feitas e como são ditas. Precisava mesmo tanto secretismo para confirmar a captura ou o regresso de Anibalzinho às celas do comando da cidade de Maputo? Afinal o que os membros do Governo ganhariam ou ganharam com o tal secretismo? No meu ponto de vista, quanto a intervenção de sábado do Ministro do Interior de Moçambique, José Pacheco e de outros tantos que se seguiram até domingo podiam ter beneficio da dúvida, pois tratava-se de um fim-de-semana e quando é assim, no nosso país, os telefones fixos da Função Pública estão desligados para se puder confirmar junto da Polícia Sul África, mas a de segunda-feira e de terça-feira da Ministra da Justiça, Benvinda Levi e do Porta-voz do Conselho de Ministro, Luís Covane respectivamente -  chegaram a falar de especulação por parte da imprensa - deixaram a desejar.
Da maneira como este assunto de fugas ou saídas de Ani(b)malzinho da prisão está a ser tratado dá para crer que o terreno está fertilizado para não encontrarmos a mão estranha que está por detrás desta comédia. Este teatro, assim o considero, está servir como um instrumento pedagógico – do ponto de vista negativo – medição do quão vai o nosso processo de combate ao deixa-andar e à corrupção, que são as bandeiras do quinquénio prestes a terminar do Presidente Guebuza.
Falei a momentos dos prejuízos que estão por detrás deste teatro, sobretudo no capítulo, da desacreditação das instituições do estado. De tudo que a policia dizia que era especulação, a mesma acabou por confirmar quase toda a informação que vinha sendo avançada pela imprensa, dando conta da recaptura de Anibalzinho. Justifica que mentiu ou ocultou a verdade por questões de segurança “garantir a segurança durante a transferência do criminoso da Pretória para Maputo”.
Como muitos sabem, quando alguém mente ou oculta uma informação, quem me (nos) garante que a mesma mentira estará a ser fabricada sobre os mandantes ou os que soltam Aníbal quando querem, quando entendem? O anibalzinho está a se tornar num cancro que o próprio Governo dificilmente vai se livrar dela, mesmo de que operação for. O povo não esquece. Dizia o saudoso camarada presidente Samora que “a partir da imprensa, devemos dizer tudo ao povo, tudo mesmo incluindo nossos erros…”. Acho eu que aqui é onde há problemas (reconhecer os nossos erros).
Da maneira como Anibalzinho e outros tantos, obtém os documentos de identificação (Bilhete de Identidade, Passaporte, Carta de Condução), dá mesmo para acreditar que a assassinato do jornalista Carlos Cardoso, muitas pessoas estão mesmo envolvidas – pessoas quem têm até agora algum ou ligadas ao poder decisão.
Se as três “fugas” que empreendeu dos calabouços (uma das quais a partir da dita cadeia de “máxima segurança” do País, conhecida por B.O, na Machava) já puseram em dúvida à seriedade do Estado moçambicano por todas as circunstâncias em que se deram levarem antes a concluir que foi tirado, como aliás ele próprio tem dito, desta vez, Anibalzinho provou, em definitivo, que o crime organizado se sobrepõe ao poder executivo do Estado e está intimamente relacionado com um Estado infectado.
O mediático criminoso, condenado a mais de 29 anos de prisão pelo assassínio do jornalista Carlos Cardoso, pôs em causa, mais uma vez, a seriedade dos serviços do Estado, falsificando a mais recente carta de condução, electronicamente produzida, e criada com tão fortes dispositivos de segurança. Esta “carta electrónica”, tipo cartão de crédito, quando se iniciou o seu uso corrente, foi apresentada como praticamente impossível de ser sujeita a contrafacção. Mas Anibal dos Santos Júnior tinha em seu poder uma com outro nome. E tinha também consigo um passaporte moçambicano, verdadeiro, mas com nome falso, o mesmo da carta.
Na conferência de imprensa em que se falou da recaptura de Anibalzinho, a Polícia exibiu aos jornalistas, um passaporte moçambicano com o número T 024559, e uma carta de condução, também nacional, com o número 6542651/2/1, ambos com fotografias de Aníbal dos Santos Júnior (Anibalzinho), mas ostentando o nome: Maurício Alexandre Mhula. Os dois documentos, conforme o Canalmoz pôde testemunhar, foram emitidos em datas anteriores ao da fuga de Anibalzinho de Maputo, o que reforça a convicção que sempre prevaleceu, isto é, que Anibalzinho foi sempre tirado dos cárceres e nunca fugiu propriamente.
Sobre o passaporte, o inspector policial, e porta-voz do Comando Geral da PRM, Pedro Cossa, conseguiu argumentar com alguma consistência que a foto do criminoso foi sobreposta ao documento que vem registado em nome de Maurício Mhula. Mas em relação à carta de condução electrónica, não há nada que prove que a mesma não foi produzida pelo Instituto Nacional de Viação, com o conhecimento de que a mesma se destinava a Anibalzinho.
Fora a hipótese de que a carta de condução encontrada com Anibalzinho ter sido passada pelo INAV, como agora se procura alegar, é mais grave ainda, saber-se que o que era dado como livre de contrafacção, afinal, é falsificável. Se existe alguém que consegue falsificar este tipo de documento, imitando perfeitamente as marcas de segurança que contém – os símbolos do Estado e até a assinatura do próprio director da instituição que emite cartas de condução nacionais, o INAV – o assunto torna-se bem mais preocupante do que em si já é.
Na breve avaliação conjunta entre os mais de 30 jornalistas presentes na sala em que decorreu a conferência de imprensa, estando também presentes alguns elementos da polícia, não se notou nenhuma marca de falsidade da carta de condução de Anibalzinho, a não ser a disparidade entre o nome e a fotografia.
Alegar-se agora que os funcionários do INAV passaram a carta de condução de Anibalzinho, e o respectivo director a assinou, sem, no entanto, conseguirem identificar a fotografia de Anibalzinho, é inaceitável e ridículo.
Ao mais alto nivelo INAV é dirigido por “antigos combatentes” e veteranos da Polícia.
Até provas contrárias, resta assumir que o crime organizado está fortemente penetrado nos serviços do Estado, desacreditando-o perante os cidadãos moçambicanos e perante o mundo.
Vou mesmo ficar por aqui porque se eu alongar corro o risco de ofender algumas pessoas. Mas a coisa está feia. O meu ponto de vista é apenas um convite para o debate e fico aqui como moderador. Espero teu comentário.

 

publicado por abc às 17:29 | link do post

 

Por Ernesto Chauque*
 
 
Frelimo repudia veementemente os actos de violência política protagonizados pela comitiva do líder da Renamo, no distrito de Milange, Posto Administrativo de Majaua
 A Frelimo veio ontem repudiar e condenar veementemente os actos de violência política protagonizados pela comitiva do líder da Renamo, na Província da Zambézia, distrito de Milange, Posto Administrativo de Majaua, segundo uma nota de imprensa veiculada ontem dia 01 de Setembro por esta formação politica.
Num documento assinado pelo senhor Edson Macuácua, Secretário do Comité Central Para Mobilização e Propaganda e Porta-Voz da FRELIMO, aponta-se que tudo aconteceu quando o líder da Renamo não conseguiu realizar um comício em virtude de a Renamo não ter conseguido mobilizar pessoas para o efeito.
 Fracassado o comício a comitiva do líder da Renamo dirigiu-se a Sede do comité de Zona do Partido espancaram os membros do Partido que estavam ali presentes, vandalizaram a Sede do Partido, a qual ficou parcialmente destruída, feriram muitos membros da Frelimo, 2 dos quais se encontram hospitalizados no Hospital Rural de Milange.
 O mais agravante segundo a nota de Macuacua, é o facto de o próprio líder da Renamo ter incitado, promovido e praticado a violência, pois o segundo dados em poder da Frelimo o próprio líder da Renamo disparou um tiro pelo seu próprio punho, o que é inaceitável, inadmissível e intolerável.
 O líder da Renamo disparou quando de regresso de Majaua, quando chegou a Sede do Distrito de Milange, mandou a sua comitiva em frente da Sede do Comité Distrital da Frelimo em Milange, onde ele próprio disparou um tiro e os membros da Comitiva vandalizaram a sede do Partido.
 A atitude do líder da Renamo é de tamanha irresponsabilidade que os desqualifica politicamente como candidato às próximas eleições por não reunir os valores dignos de postura de um candidato presidencial. É um mau exemplo para os seus militantes.

 Apelamos a todos os actos políticos para que se abstenham de praticar a violência, de modo a que o momento eleitoral seja um momento de festa e do reforço da cultura de paz, da estabilidade e da convivência democrática harmoniosa.

publicado por abc às 17:16 | link do post

 

Por JOÃO J. CHICOTE
 
 
A reforma curricular na UEM, principalmente na Faculdade de Direito, assenta no pressuposto da importância do inter-relacionamento entre a teoria e a prática no processo de ensino e aprendizagem.
Segundo Professor Gilles Cistac Coordenador da reforma na Faculdade de Direito, o presente currículo, para além da actualização dos conteúdos do curso, priviligia a utilização de métodos de ensino que permitam o desenvolvimento de Competências do saber fazer, nomeadamente aptidões práticas de capacidade de decisão, de persuasão, de negociação, de síntese, entre outros aspectos.
Por outro lado, segundo o nosso interlocutor, a estrutura do curso de Direito por exemplo prevista combina uma formação generalista, através de disciplinas básicas até ao terceiro ano, com uma possibilidade de escolha de disciplinas de concentração de estudos que constituem a oportunidade especialização, permitindo o aprofundamento dos conhecimentos numa das áreas do direito.
Deste modo a nossa fonte defendeu que a metodologia de ensino que se pretende seguir é a do processo de ensino-aprendizagem interactivo, que combina as estratégias de ensino como as estratégias de avaliação para o desenvolvimento do espírito jurídico dos graduados.
Ainda segundo a nossa fonte, porque se pretende um curso mais interactivo, prevê-se com a entrada do novo plano de estudos, implementar em determinadas disciplinas outras formas de avaliação já previstas no actual Regulamento Pedagógico, tais como os trabalhos científicos, seminários, realização de projectos e resolução de problemas práticos.
Faculdade de Direito constrói novo Edifício
A metodologia de aprendizagem baseada em problemas (PBL) é um método de ensino baseado em problemas, centrado no estudante. O estudante identifica a matéria a pesquisar e a metodologia para a aquisição do conhecimento apoiado pelos colegas, os estudantes podem cruzar com matérias que vão para além do âmbito definido pelo professor, segundo disse o Director da Faculdade de Direito, Professor Doutor Armando Dimande.
Para o cenário ideal para a implementação do modelo PBL segundo informações posto a circular no local, aquela faculdade irá construir no Campus Universitário Principal da Universidade Eduardo Mondlane, um novo edifício, avaliado em 5,000,000.00 USD, corresponde a cerca de 135,000,000.00 Mt’s , dinheiro que será disponibilizado com ajuda de algumas parcerias, não mencionado na ocasião.
Para além da construção de novo edifício, prevê-se o Reforço em capital humano (docentes), espaço físico, bem como equipamento auxiliar.
Segundo a UNESCO, para os países em via de desenvolvimento orienta-se para que o rácio por livro seja de 1 para 5 estudantes, assim, dever-se-ia adquirir 4.320 obras, com particular destaque para as novas disciplinas. É indispensável que cada disciplina tenha 3 obras básicas, cujas referências devem ser fornecidas pelos regentes das cadeiras. Disse Rosa Sissaque, um dos palestrante no seminário.
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Por Manuel Rebelo

 

 

A ciência Histórica trouxe de um passado longícuo, registos de formas de comunicação estruturadas e estruturantes. As sociedades inventaram desde mecanismos relativamente simples de comunicação aos mais complexos que iam desde o uso de objectos como o tambor, aos sons produzidos e emitidos pelos seres humanos, as pinturas em rochas  até aos signos inventados pelos habitantes dos vários continentes (Perles, Sd).
A organização da sociedade pressupõe a adopção de formas comunicacionais que sejam acessíveis e perceptíveis por todos os membros, o que permite concluirmos que a comunicação estrutura, social, politicamente e economicamente a sociedade (Castells, 1999). Ao processo comunicacional antecede um objectivo que é o de transmitir uma mensagem que deve ser descodificada ou apreendida pelo receptor esperando-se que ela produza um efeito.
Há objectivos na comunicação que vão desde os de grupo, de classe social, de hierarquização, de organização, de normalização, entre outros. As primeiras entidades políticas em Africa, particularmente em Moçambique controlaram os seus territórios através da adopção de processos comunicacionais efectivos, destacando-se o uso de mensageiros no Estado dos Mwenemutapas, dos Gaza Nguni, etc.
O que realmente me levou a escrever este artigo não é a discussão teórica do conceito de comunicação mas sim uma forma que considero simples de conceber um processo de comunicacão mas com um efeito estruturante – aquilo a que chamarei de um exemplo de comunicação efectiva.
Estive no Posto Administrativo de Chitima, no Distrito de Cahora Bassa. Alguma informação básica é importante, porque para alêm de familiarizarmo-nos com o objecto de estudo, introduzimo-nos num espaço relativamente distante do local onde nos encontramos: o Distrito de Cahora Bassa localiza-se no centro Sul da província de Tete, é limitado a Norte pelos Distritos de Marávia e Chiuta, a Este pelo Distrito de Changara, a Sul a República do Zimbabwe e a Oeste o Distrito de Mágoe. Tem três postos Administrativos, nomeadamente, Songo, Chitolo e Chitima, este último tem cerca de 36,106, habitantes (censo 1997) (MAE, 2005). Chitima para alêm de estabelecer fronteira com o Programa de conservação da natureza, designado Tchuma Tchato é também um ponto de ligação com a República do Zimbawe. 
Neste Posto Administrativo, como observador social, deparei-me com um sistma de comunicação sui generis que foi implementado no Instituto de Formação de Professores de Chitima (IFP-Chitima). Este Instituto ministra aulas durante os dois perídos e é constituido por dormitórios para estudantes quer para o sexo masculino quer para o feminino e o respectivo refeitório.  
O sistema comunicacional é constitudo pelos seguintes elementos: uma jante, uma parte de uma andaime, e um ferro de 1 metro de comprimento (com uma espessura de aproximadamente 5 centímetros). Este ferro é usado para ser embatido sistematicamente contra a jante e o andaime. A jante e a parte do andaime encontram-se pendurados por meio de uma corda numa arvóre, exactamente no meio do recinto do Instituto. O individuo responsável pelo toque é funcionário, e alguns momentos um estudante do Instituto pode efectuar o toque.
O ferro quando embatido sobre a jante produz um som diferente e quando sobre o andaime produz outro completamente diferente do da jante. Quando o som é embatido sobre as jante significa que determinada refeição está pronta e é  momento em que os estudantes devem dirigir-se para o refeitório e quando o som provém do andaime significa que é momento de interva-lo ou é a chamada para a entrada em sala de aulas. Este último é o que mais vezes emite sons por causa dos vários interva-los.
As sociedades identificam e estabelecem sistemas de comunicação em função dos seus próprios interesses e necessidades e este é um exemplo elucidativo de como podemos organizar nossas acções e intervenções recorrendo a sistemas comunicacionais estritamente relacionados com as realidades materiais de cada um dos espaços geográficos onde nos encontramos.
Bibliografia Consultada
PERLES, João Batista (Sd). Comunicação: conceitos, fundamentos e história. Disponível em: www.bocc.ubi.pt, acessado no dia 10 de Agosto de 2009, pelas 9 horas.
CASTELLS, Manuel. A Era da Informação: economia, sociedade e cultura, vol. 3, São Paulo: Paz e terra, 1999.
MAE. República de Moçambique. Perfil do Distrito de Cahora Bassa. 2005
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O Núcleo dos Estudantes de relações Públicas da escola de Jornalismo (NERP) em parceria com Instituto Profissional de Comunicação e Imagem (IPCI) vai realizar uma palestra, na sexta-feira, em Maputo de Agosto corrente, uma palestra subordinado ao tema “Estagio das relações Públicas em Moçambique, estratégia da divulgação”.
A palestra a realizar-se no Auditório do IPCI, contará com os seguintes oradores: Tomás Vaz, João Miguel e Leonardo Chavana. O evento visa reflectir sobre a importância das RP’s. (ABC-Online)
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Por Ernesto Chaúque

 
 
As coisas que acontecem nos nossos bairros também merecem destaque, num olhar sociológico e tratados como deve ser.
Semana passada depois de ter visto um comerciante a revistar bolsos de um cadáver em plena luz do sol na avenida das industrias, no Bairro da Machava fui ver um outro cenário semana passada no bairro Trevo em que um medico tradicional se viu gravemente espancado por falhar a magia.
 
A historia foi a seguinte: Um senhor de nome Marcos Sangrado, natural dizem, da cidade da Beira, e residente no Bairro Trevo algures do local mais conhecido por José Moyane, vinha se intitulando de curandeiro e Mazioneem simultâneo.
 
Eis que o homem viu-se em apuros na sua residência na tarde de Quarta-feira passada, por volta das 16 horas, pelo facto de ter falhado promessa a um jovem do Bairro conhecido por Zito que é trabalhador da Fábrica Vinho Vida localizado na avenida das Indústrias.
 
Parece incrível mas sucedeu que, o referido Zito se queixava desde a muito, pelo facto de seu órgão ser alegadamente demasiado pequeno, o que segundo ele não tinha sucesso nas parceiras e lhe abandonassem, sempre, embora eu próprio tenho duvidas do argumento dele, mas é dele que fazer.
 
No entanto, inconformado com o tamanho que o Deus lhe deu, e de modo a mudar o cenário, o jovem teria ido ao curandeiro para encontrar uma forma magica de ampliação, com recurso a métodos tradicionais, ao que segundo amigos próximos do jovem, o curandeiro prometeu que seria capaz, de aumentar o tamanho, e dar inclusive uma raiz especial para não ter dificuldades, nem receio de conquistar as meninas. Ai vem a questão.
 
Satisfeito com a promessa, Zito aceitou a proposta e entrou no contracto, com o feiticeiro, onde ia pagar 1800 meticais, com vista a resolver os problemas do tamanho.
 
No entanto, segundo conta os amigos, depois de pagar a metade do valor, o curandeiro deu muitas raízes ao Zito para ferver e tomar durante um mês, o que não resultou em nada, o tamanho natural continuou assim como o Pai nosso lhe ofereceu.
 
Portanto, contou nos o amigo que "Zito voltou ao local, e disse que não via resultado, sendo que o curandeiro, deu mais raízes e cobrou o valor em falta, prometendo que até ao final do mês seguinte o tamanho iria aumentar sem falta. Mas para o azar do delicado, no fim dos 30 dias nada aconteceu mais", disse a o amigo.
 
Passado o prazo de ampliação sem sucesso, Zito voltou ao curandeiro e contou o problema, mas o curandeiro tentou complicar o jovem acusando o de não ter tomado  todos os dias e pode ter violado algumas regras durante o tratamento, por isso que o órgão não cresceu, e tinha que levar mais plantas super amargas para tomar todos os dias.
 
 
Meus Deus: Segundo o amigo num bate papo com migo, Zito ficou furioso, e quando se viu que estava numa eventual iminência de burla tirou um pau grosso de cerca de 1 metro e qualquer coisa, … Yakaaa… na cabeça do Curandeiro, ameaçando o curandeiro, dizendo que caso não lhe aumentasse o tamanho daquele do órgão, e naquele momento, que o devolvesse o dinheiro, ao que o curandeiro não aceitou mas prometeu dar outras raízes mais boas.
 
E no fim, violando os Direitos Humanos e aplicando a justiça pelas suas mãos o jovem, nada mais fez se não atacar o curandeiro com o pau, tendo inclusive o ferido no braço esquerdo, espancou, espancou, com agressividade e acabou acertando o curandeiro na nuca, e este se ia estatelando no chão sem se mexer, assim ia a vida do medico tradicional.
 
Afinal não estava morto, havia desmaiado por sentir a intensidade de acção do pau seco, que o jovem burlado aplicou numa região sensível do corpo daquele curandeiro, o jovem pôs se em fuga até hoje, com medo de ter matado entre aspas o curandeiro, que foi socorrido com chulé do sapato de um cidadão Moçambicano que estava no local.
 
São estas coisas do bairro que quinzenalmente passaremos a trazer nesta coluna obrigando gente.
publicado por abc às 09:40 | link do post

 

Por João J. Chicote
 
 
O presidente da república de Moçambique Armando Emílio Guebuza, inaugurou dia 1 de Agosto, no distrito de Caia e Chimuara, na província de Sofala e Zambézia, respectivamente, a ponte sobre o rio Zambeze baptizada com o seu nome Armando Emílio Guebuza, assegurando deste modo a travessia de pessoas e mercadorias sobre o referido rio com melhor segurança.
Segundo o Presidente da República de Moçambique, num comício popular realizada em Chimuara, logo após a inauguração da ponte, esta infra-estrutura cuja a construção teve início em Março de 2006, reveste de grande importância no desenvolvimento da economia nacional e no combate a pobreza no país, devido alegadamente a facilidade de transporte de insumos agrícolas para impulsionar a revolução verde em Moçambique.
  
 
A referida infra-estrutura irá ainda criar condições para a circulação de bens e serviços reduzindo consubstancialmente os custos em relação ao transporte. “A ponte sobre o rio Zambeze facilita a circulação de todos dentro do nosso solo pátrio. Esta ponte marca a importante etapa para maior redução dos custos do transporte. Está assegurada a travessia do Zambeze com melhor qualidade”, disse o Chefe do Estado Moçambicano.
Ainda no mesmo evento Guebuza, destacou a importância da ponte na consolidação da unidade de toda a nação moçambicana, pois segundo ele, através dessa infra-estrutura, Moçambique estará unido territorialmente do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico, simbolizando a luta contra a pobreza e a vitória em Moçambique, ilustrando de igual modo que é possível realizar nesta pátria amada quando sabemos valorizar o legado do maior arquitecto da unidade nacional, Eduardo Mondlane, disse Guebuza. 

 
Batelão não era solução
 
O presidente da república,  reconheceu que o batelão não era a solução para travessia no rio Zambeze, pois segundo ele, a travessia implicava o sofrimento e incerteza sobre o tempo que levaria para chegar a Caia ou Chimuara. Guebuza fez este pronunciamento e assegurou que Moçambique alcançou a paz que está a transformar os distritos em pólo de desenvolvimento, tendo mencionado Caia e Chimuara como exemplo deste crescimento. Guebuza reconheceu a importância da ponte no desenvolvimento da economia da Zambézia, pois para o chefe do Estado a entrada na província na Zambézia poderá ser feita a qualquer momento devido a implantação daquela majestosa infra-estrutura.
 
Sofrimento passa para a história
 
Os residentes do distrito de Caia e Chimuara, na província de Sofala e Zambézia respectivamente, dizem-se satisfeitas com a  construção da ponte sobre o Zambeze, pois segundo eles, a referida ponte irá entre outros aspectos facilitar  o desenvolvimento da actividade comercial na região dada a facilidade de comunicação e escoamento de produtos para qualquer parte da pátria amada.
“O sofrimento vai baixar, este é sinal de que estamos a combater a pobreza, hoje, o tempo de viagem vai reduzir consideravelmente. As viagens serão mais agradáveis , as paisagens mais atractivas, ao mesmo tempo incluirá a ligação entre o produtor e o consumidor”, disse um dos cidadão residente em Caia.
O percurso Beira – Quelimane, que antes se fazia cerca de 8 horas, passará a ser bastante facilitado e ser feito em menos tempo e as viaturas de carga terão mais facilidades para proceder a travessia da ponte. Com esta ligação sobre o rio Zambeze, fica também facilitado o acesso as zonas norte de Moçambique e ao Zimbabwe. A ligação entre o norte e o centro de Moçambique, em caso de avaria no batelão de Caia- Chimuara, só poderia ser feita via Malawi ou através do Sope da serra da Morrumbala, via Inhangoma Tete, através do batelão do rio Chire, apenas no caso do piso estar seco, segundo deu a conhecer o Ministro das Obras Públicas, Felício Pedro Zacarias, falando na ocasião.
No entanto, o governo japonês disponibilizou 6 milhões de dólares norte americanos destinados à projectos sociais integrados nas obras de construção daquela majestosa infra-estrutura, para o efeito o empreiteiro da obra, já está a mobilizar o equipamento para dar início ás obras nas províncias de Sofala e Zambézia. 
Este valor é destinado na construção de um mercado, centro de saúde com maternidade , casas para enfermeiros, reabilitação de uma unidade sanitária na vila de Mopeia e ordenamento territorial na localidade de Chimuara, enquanto isso em Sofala está contemplada  com o melhoramento de residências para os profissionais do sector de saúde.
 
 
Estrutura da ponte
 
A ponte possui uma extensão aproximadamente de 2.4 quilómetros e 16 metros de largura. Compreende duas faixas de rodagem, com 3.6 metros cada, para além de igual número de bermas de 2.5 metros e passeios de 1.9 metros. Tem, ainda 13 metros de altura no leito do rio, permitindo a navegação mesmo no período de cheias.
Para a implantação desta  infras-estrutura foram movidos 225 mil metros cúbicos de solo, tendo sido necessários 71 mil metros cúbicos de betão, 9.200 toneladas de aço e construídos 2.5 km de acesso compartilhado por cada lado.
A ponte principal têm seis vãos, quatro nas intermédias, de 137.5 metros e dois vãos de 80 metros. A mesma tem aproximação de 29 pilares e seis principais.
Tendo sido utilizada na construção da mesma toda uma tecnologia de ponta a nível do continente africano.
publicado por abc às 09:23 | link do post

 

A triste vida que os homens e mulheres, crianças e velhos, adolescentes e jovens, e mais autótenes da República da Fomelândia tem levado, teve eco mais alto.
Esse eco fez com que o Tribunal Internacional de Haia estivesse interessado no assunto. Várias individualidades foram notificadas, dos quais faziam parte não só fomelandeses, mas também cidadãos de outras nacionalidades, sabe lá de Fartolândia ou de outros países.
Como se pode imaginar, a comitiva de juízes encarregue por julgar o caso, ouviu atenciosamente todos os notificados. Nessa audição estranhos foram os depoimentos dos próprios fomelandeses, visto que para eles, o culpado é o outro. Tal outro que como bem diz Mia Couto, é o outro (o colonialismo, as trocas desiguais, as calamidades naturais,...).
Como se pode perceber, os fomelandeses assumem-se como objecto da história deles próprios e não como sujeito – que vergonhoso para um povo soberano a mais de quarenta anos.
É provável que tenha sido dentro deste cenário que os juizes atrás referidos deliberaram: Os fomelandeses são os culpados pela sua própria situação desumana.
São eles, os próprios fomelandeses, que trabalham pouco (e hoje há uma tendência de emergir um grupo de jovens fomelandeses mais infelizes, esses só gostam de receber mas nunca de trabalhar), tem um comportamento esbanjador da riqueza, vivem maioritalmente com mão estendida, mas nunca para trabalhar mas sim para pedir.
Foi daquela maneira que senteciou o Tribunal Internacional de Haia. Aliás, o Tribunal Internacional de Haia, decidiu que os fomelandeses devem trabalhar arduamente de modo a inverter a situação penosa a que se encontram. Do tal trabalho faz parte a luta pelo domínio da ciência e técnica, elementos indispensáveis para o esforço logre sucesso.
Queira Deus, sabe lá Iawé, Alá, os Porcos e outros ainda, que os fomelandeses saibam cumprir com as decisões do tribunal e, finalmente consigam transformar os vários recursos que a terra que lhes viu a nascer contém, em riqueza, pelo menos para se lhes pôr livre da fome (grande ameaça à honra e dignidade deles).

*Xibonda

publicado por abc às 10:17 | link do post
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