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O processo de cultivo da jatropha e outras plantas para os biocombustíveis, não vai interferir na produção de alimentos no país. Com efeito, está em curso o processo de mapeamento de terras marginais em diferentes regiões do país para a produção de biocombustíveis, uma alternativa face a crise dos combustíveis fosses no planeta e um combustível viável a redução de emissão de gases ao meio ambiente.
O vice-ministro de Energia, Jaime Himede disse à nossa reportagem na conferencia internacional de biocombustíveis que terminou, ontem, em Maputo que o cultivo da jatropha não vai impor a produção de comida ao camponeses sector familiar, uma vez que o processo em curso de mapeamento vai permitir identificar as terras marginais e a partir dai poderá se definir as potências zonas para esta cultura de energias alternativas.
“O Governo já está a trabalhar com vista a traçar todas as políticas inerentes a questão dos biocombustíveis, tendo em conta todos os interveniente, o sector público e privado”, disse Himede.
A margem da conferência, o vice-ministro disse que Moçambique assume uma posição de vanguarda quando comparado a outros países africanos, dado que, a par do potencial considerável e competitividade decorrente das condições agro- ecológicas, localização geográfica  disponibilidade de terra e água assim como  mão obra disciplinada, a decisão para a produção dos biocombustíveis  no nosso país,  está assente numa visão clarividente do  Governo.
Entretanto, nos debates na conferencia de biocombustíveis de Maputo, alguns intervenientes apontaram várias questões que podem advir se medidas de precaução não forem tomadas, por exemplo os preços no mercados, onde a África tem um papel muito importante a jogar no que concerne a definição parâmetros para o mercado europeus que poderá ser um dos maiores consumidores destes combustíveis.

Um dos exemplos apresentados por Pedro Brancante Machado, técnico de divisão de recursos energéticos novos e renováveis do Brasil é de o seu país ter apostado na definição dos parâmetros de uma forma antecipada, como o estimulo fiscal para quem usa o biocumbustivel e a fixação de preço, o seu país é que define. “Se os africanos deixarem que o mercado europeu defina as regras de jogo, poderá se perder uma grande oportunidade de construção de mercado de biocombustíveis em África”, alertou Machado.

publicado por abc às 20:35 | link do post
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