Portal dos Estudantes da Escola de Jornalismo em construcao... pode mandar sugestoes para jornalabc@sapo.mz

 

Abre amanhã, sexta-feira, em Maputo, o ano académico da Escola Superior de Jornalismo, uma instituição vocacionada a leccionar os cursos de Publicidade e Marketing, Relações Públicas e Jornalismo. O evento Terá lugar no Centro Cultural da Universidade Eduardo Mondlane pelas 10 horas.
A Escola Superior de Jornalismo começou a leccionar este ano, nas instalações provisórias onde está a funcionar igualmente a Escola Média de Jornalismo, visto que o edifício-sede da Escola de Jornalismo está em reabilitação desde o ano de 2007, não se sabendo até agora a data da conclusão da mesma, uma vez que o prazo inicial da entrega era  de três meses ou seja, 90 dias.
Ao que o Jornal ABC-Online sabe é, que de momento as obras estão suspensas por razões ainda não confirmadas, dão conta que deve-se a problemas financeiros.
publicado por abc às 12:29 | link do post

 

Por MUKOMI WA MATUVA*
 
As escolas devem ser Centros para eliminação da mentalidade tradicional, nelas deve ser combatida a superstição, o individualismo, o egoísmo, o elitismo e ambição. Nelas não deve haver lugar para a discriminação social, racial ou na base do sexo, sobretudo as massas devem ter acesso e ter poder nas escolas e Universidades.
- O incompetente julga saber tudo...ka..ka...ka.
Tudo isto me faz lembrar a história de um macaco que uma vez, estava em cima duma árvore perto da residência de um homem que fazia a barba com uma navalha todos os dias.
O macaco quis imitá-lo e arranjou uma navalha, espelho e água. Molhou o focinho e pegou na navalha e começou a cortar o pescoço pensando que estava a fazer a barba. Este esta a imitar o outro....hum....hum...
Assumamos maior austeridade em todos os actos da nossa vida diária.
O poder não se fragmenta. O poder não é constituído por grãos de areia arbitrariamente separados. Quer isto dizer que se um problema é apresentado a um responsável, ele não pode ser indiferente a resolução desse problema, mesmo quando o problema não- se enquadre na sua competência especifica.
A resolução dos problemas não é parcial. O líder tem que possuir a visão do conjunto. Antes de dizer que é líder disto e aquilo deve perceber que a expressão líder quer dizer claramente um nível acrescido de responsabilidade na direcção. A sua tarefa especifica nunca pode fazer esquecer o aspecto principal da natureza e do sentido do poder que ele representa.
As decisões para serem correctas, devem assentar num conhecimento correcto, devem ser sustentadas por um conhecimento profundo da realidade . As visões parciais, os conhecimentos fragmentados conduzem a decisões erradas e prejudiciais...Quero com estas minúsculas palavras sustentar o que o meu homologo bem baixinho me falou no primeiro dia de aulas nesta escola que considero a Catedral dos escribas...hum
Deve haver uma liderança que tem a visão do conjunto, saber como combinar as nossas forças isoladas numa força única...quiçá para breve. Em outras palavras significa construir o martelo com a cabeça poderosa , concentrada e com braço longo para despedaçar a ambição ávida destes indivíduos amuados pelo desejo que não há.
 
*Pseudónimo
publicado por abc às 20:37 | link do post

 

O processo de cultivo da jatropha e outras plantas para os biocombustíveis, não vai interferir na produção de alimentos no país. Com efeito, está em curso o processo de mapeamento de terras marginais em diferentes regiões do país para a produção de biocombustíveis, uma alternativa face a crise dos combustíveis fosses no planeta e um combustível viável a redução de emissão de gases ao meio ambiente.
O vice-ministro de Energia, Jaime Himede disse à nossa reportagem na conferencia internacional de biocombustíveis que terminou, ontem, em Maputo que o cultivo da jatropha não vai impor a produção de comida ao camponeses sector familiar, uma vez que o processo em curso de mapeamento vai permitir identificar as terras marginais e a partir dai poderá se definir as potências zonas para esta cultura de energias alternativas.
“O Governo já está a trabalhar com vista a traçar todas as políticas inerentes a questão dos biocombustíveis, tendo em conta todos os interveniente, o sector público e privado”, disse Himede.
A margem da conferência, o vice-ministro disse que Moçambique assume uma posição de vanguarda quando comparado a outros países africanos, dado que, a par do potencial considerável e competitividade decorrente das condições agro- ecológicas, localização geográfica  disponibilidade de terra e água assim como  mão obra disciplinada, a decisão para a produção dos biocombustíveis  no nosso país,  está assente numa visão clarividente do  Governo.
Entretanto, nos debates na conferencia de biocombustíveis de Maputo, alguns intervenientes apontaram várias questões que podem advir se medidas de precaução não forem tomadas, por exemplo os preços no mercados, onde a África tem um papel muito importante a jogar no que concerne a definição parâmetros para o mercado europeus que poderá ser um dos maiores consumidores destes combustíveis.

Um dos exemplos apresentados por Pedro Brancante Machado, técnico de divisão de recursos energéticos novos e renováveis do Brasil é de o seu país ter apostado na definição dos parâmetros de uma forma antecipada, como o estimulo fiscal para quem usa o biocumbustivel e a fixação de preço, o seu país é que define. “Se os africanos deixarem que o mercado europeu defina as regras de jogo, poderá se perder uma grande oportunidade de construção de mercado de biocombustíveis em África”, alertou Machado.

publicado por abc às 20:35 | link do post

 

Por Mendes Mutenda (texto)
 
A DSTV, uma empresa de telecomunicações e electrónica, em parceria com a INOSAT, lançou recentemente, em Maputo, um novo produto, na área de tecnologias de informação e comunicação, que permite a localização, em tempo real, de veículos automóveis e de pessoas, tudo ligado à estratégia de gestão de recursos, segurança e controlo das rotas através da Internet, telemóvel, este último desde que esteja associado ao sistema de GSM ou GPRS de qualquer uma das operadoras de telefonia móvel existentes no país.
Este produto, já disponível no país, permite que empresas ou singulares controlem as suas viaturas através de um dispositivo designado inofrota através do qual é possível visualizar todos locais por onde passaram os veículos, assim como os percursos seguidos, as paragens, o tempo de duração de cada viagem e os quilómetros percorridos bastando para o efeito ligar para o referido dispositivo que é colocado em alguma parte da viatura.
O mesmo sistema pode possibilitar ao utilizador definir um raio de circulação das viaturas da sua empresa, podendo receber, automaticamente, um sinal de alarme, via e-mail ou telemóvel, em caso de qualquer tentativa de sair do circuito desenhado por parte dos motoristas.
Segundo dados fornecidos no acto da cerimónia de apresentação do produto, uma fonte da DSTV, fornecedora dos serviços, disse ainda que o operador pode receber o relatório sobre a utilização das suas viaturas diária, semanal ou mensalmente, de acordo com as preferências, com todos os detalhes da viagem efectuada por um determinado veículo associado a este produto, incluindo a data, a hora e os locais de partida e de chegada, sobretudo viagens fora das horas habituais de utilização, identificação de infracções e contabilidade de custos operacionais efectuados indevidamente.
A mesma tecnologia pode ser usada para a protecção de crianças e de pessoas doentes que facilmente podem se perder. Para este caso, de acordo com a empresa, usa-se o dispositivo “Child Locator” que o cliente pode comprar em jeito de telemóvel que, para o seu funcionamento, associa-se a um cartão de uma das operadoras locais. Em caso do portador perder-se, o dispositivo dá todas as indicações à procedência da rua, numero da casa onde a pessoa estiver, entre outros detalhes que possam facilitar a sua localização.
De acordo com João Sandes, responsável internacional da INOSAT, estes produtos, de fabrico da sua empresa, trazem consigo uma tecnologia da ponta capaz de facilitar o empresariado nacional em matéria de gestão dos seus recursos móveis.
Temos a certeza de que estes produtos estarão ao alcance de todos, pois uma das motivações que nos levaram a introduzi-los em Moçambique é o facto de que são de baixo custo em termos de operações por GSM e GPRS para o cliente comparativamente a outros países e isso é uma grande oportunidade para o consumidor final”, sublinhou.
Entretanto, o director executivo da INOSAT, Sérgio Costa, disse que estas tecnologias vão significar muito no dia a dia do empresariado nacional, visto que, com apenas um computador ligado à Internet ou telemóvel que tenha acesso ao sistema GSM e GPRS, é muito fácil controlar os veículos contra roubos e desvios de rotas por parte dos funcionários.
“Este produto permite, em tempo oportuno, alguém recuperar a sua viatura em caso da mesma ser roubada, pois só por enviar uma mensagem ao dispositivo pode imobilizar a viatura ou vice versa” concluiu.

A INOSAT já tem representações em alguns países europeus, americanos e africanos, com especial em foque para Angola e Marrocos. Neste momento, a empresa está a controlar mais de 30 mil veículos através do serviço de INOFROTA. Em Moçambique, o serviço está disponível em todas províncias onde TVSD tem representações.

publicado por abc às 20:31 | link do post

 

Por Davi Machava
 
 Todos os alunos da oitava classe que têm acima de 14 anos foram transferido para estudar no curso nocturno na Escola Secundária Francisco Manyanga, na cidade de Maputo. São na sua maioria estudantes que durante o ano passado chumbaram nesta classe e a única forma encontrada pela direcção daquele estabelecimento de ensino, foi a de evacuar todos para o curso nocturno para dar espaço aos mais novos.
De acordo com o director da Escola Secundária Manyanga, Orlando Dias que falava à reportagem do jornal ABC, a sua instituição foi obrigada a ter que transferir todos os estudantes que tinham acima de 15 anos, pois na insuficiência de salas leva com que as salas andem superlotadas, ou seja 60 a 85 estudantes por turma.
“Não havia outra forma. É de lamentar tal situação que alunos de 15 anos passem a estudar o curso nocturno, pois na mesma são crianças. Nas próprias salas têm acima de 60 alunos e o recomendado é de 45 alunos por turma”, concluiu Dimas.
Para este ano de 2009, aquele estabelecimento de ensino secundário, matriculou perto de 7.500 alunos, sendo 660 alunos como novos ingressos da oitava classe do curso diurno, contra 150 alunos do curso. Para os novos ingressos da 11a classes a Manyanga inscreveu 550 para cada um dos.
Entretanto, um outro factor que também preocupava a direcção da Manyanga é a falta de alguns professores de algumas disciplinas e que tal problema tinha dias contados, pois a Direcção Distrital do Distrito Urbano no Um ia resolver a situação a breve trecho.

Em termos de aproveitamento pedagógico, o director da escola mostrou a vontade de querer superar o aproveitamento do ano passado 2008 de 70 por cento para 72, neste ano.

publicado por abc às 20:26 | link do post

 

Por Egídio Plácido
 
Circular na cidade de Maputo principalmente nas primeiras horas do dia torna-se cada mais difícil para todos que precisão de transporte público para se dirigirem aos seus locais de labor, com o propósito de combater o mal já anunciado e conhecido por todos nós “ a pobreza absoluta”
Diariamente é frequente encontrar multidões nas paragens, que até faz lembrar o tempo das “vacas magras” mais conhecido como a era do abastecimento em que só para comprar uma quilograma de açúcar era preciso acordar por volta das três horas de madrugada para enfrentar longas bichas, para conseguir o mesmo por volta das quinzes horas ou mesmo no dia seguinte.
A dias em conversa com um sofredor de estrada (passageiro), dizia ele que, o que acontece com a falta de transporte público na cidade de Maputo, faz lembrar – lhe o tempo de Samora Machel. afirmou ele que no tempo de Machel era assim quando ele organizava comício popular. Ninguém devia faltar. Todos tinham que ir sem excepção. As Escolas paravam de leccionar aulas e organizavam grupos de alunos para apresentar alguns números culturais.
É o que está a acontecer hoje em dia na cidade de Maputo. Vê – se paragens repletas de gente que procura transporte. Vê - se alunos de todos tipos de uniforme escolar: Verde – Branco, Azul – Branco, Castanho – Branco, em fim todos sem excepção.
Há um ditado popular sobejamente conhecido que “ numa casa onde falta pão todos ralham e ninguém tem razão”. É verdade! Agora tenta – se encontrar o culpado pela falta de transporte na cidade e as acusações não tardam. E nós questionamos afinal de contas quem deve disponibilizar o transporte para o cidadão?
Os transportadores privados acusam por sua vez, o governo de tornar um inferno a sua subsistência pois, dizem que o executivo, já não concede licenças para os operadores que tenham carros de 15 lugares. Segundos eles essa medida só vem para enterrar por completo os pequenos empresários porque eles não estão em condições de adquirir meios que o ministério de transporte e comunicações recomenda e atendendo e considerando que a própria banca não concede empréstimos para o sector de transporte.
Por sua vez o executivo, acusa os transportadores de não cumprir com os seus compromissos, que é de levar os passageiros até ao local do destino: encurtam rotas duma forma sistemática deixando milhares de populares nas paragens sem transporte.
É neste ponto ligado ao encurtamento de rotas que quero aqui reflectir com o estimado leitor.
Um cidadão que paga imposto e sofre ainda muito descontos de natureza administrativa, recebe o salário mínimo nacional da função pública, e vive por exemplo na Machava Socimol, trabalha na cidade de Maputo, por dia tem apanhar cinco a seis “Chapas”, a um preço de Sete meticais e cinco centavos por cada “Chapa” quanto resta para sustentar a sua Família? A resposta é muito simples: Miséria!

No segundo semestre do ano passado, o Governo veio ao público através do titular de pasta de transportes e Comunicações, Paulo Zucula, afirmar que o problema de falta de transporte seria minimizado com a chegada a Maputo de 100 novos autocarros cuja mesma chegada seria feita de uma forma gradual e que mensalmente o país receberia 20 autocarros o que de certa forma reduziria a carência de transporte. Realmente os autos – carros de transporte público chegaram no país embora não posso precisar o número exacto. Agora, questiona –se a utilização dos mesmo. Numa altura em que o transporte está cada vez mais exíguo dá -.mos o luxo de criar TPMTur, isto é, transporte públicos para turismo. É muito engraçado e deixa algumas vagas para alguns risos. Como é que disponibilizarão auto – carros para aqueles que posses enquanto que o povo que os colocou no poder está na rua sem meio para deslocar – se para o seu local de labor?

Como diz o músico polémico Azagaia, e passo a citar, o governo deve garantir o transporte para o povo, fim da citação, e não ficar a espera dos pequenos transportadores para garantir o transporte.

publicado por abc às 20:22 | link do post

 

“A Letra, Sombra e a Água ensaios e dispersões” é a mais recente obra do professor de literatura Francisco Noa que veio aos amantes da literatura em finais de Fevereiro na cidade de Maputo, sob chancela da “Texto Editora” e apresentada pelo Arquitecto Júlio Carrilho. Trata-se de um cômputo de mais de 190 paginas de ensaios, abordando assuntos de índole cientifica e por isso com recorrência a bibliografias, para além de vários artigos opinativos publicados em vários órgãos de comunicação social, retractando a vida social do país.
Na sua deserção perante um agregado de académicos, representantes de diversas instituições e intelectuais afins acerca da obra por si previa e minuciosamente lida, Júlio Carrilho começou por revelar a comoção e o agrado no espírito que o acto lho proporcionou de uma forma eufórica. Para num outro desenvolvimento, revelar que “se a duvida e a incerteza é o que melhor caracteriza, do meu ponto de vista, o nosso país no estado de desenvolvimento em que se encontra, então o livro reflecte bem o que somos”.
Mas mais do que isso, os “ensaios e dispersões” de Noa constituem para Carrilho “um conjunto em que se revelam, sem se esgotarem conhecimento, critica, analise, duvida e uma certa postura de convicções, sob a forma de comunicações em conferencias, artigos de jornais e revistas ou apresentações de obras literárias” – associou.
 
Imortalizar os Subúrbios
De acordo com a historia, parte assinalável de figuras carismáticas no âmbito da literatura e arte, do desporto e da cultura em geral, no continente africano emanam dos subúrbios. Aliás, os moçambicanos Malangatane Valente Nguenha, Calane da Silva, Eusébio Ferreira, Pedro Chissano, Paulina Chiziane, entre outros, constituem uma prova viva e inquestionável do facto. Neste contexto, Francisco Noa citado pelo arquitecto Júlio Carrilho procura na sua obra resgatar e imortalizar o valor histórico dos subúrbios, dando azo para que estas possam “ser considerado o espaço uterino por excelência, de gestação das elites africanas... ”
De referir que Júlio Carrilho que é amigo e exímio conhecedor de Noa, reconheceu ter passado de um amigo a um admirador do mesmo, já que a sua obra lho ensinou entre varias coisas que a leitura “é o auxiliar da polemização, um instrumento do conhecimento bem como o factor da elevação da nossa condição humana colectiva e, talvez por extensão, do sentido de pertença a essa realidade igualmente colectiva a que comummente a apelidamos de pátria”. – Concluiu desejando maior longevidade a Noa.
publicado por abc às 20:19 | link do post

A Universidade Eduardo Mondlane vai introduzir nas suas escolas e faculdades um novo sistema de ensino centrado no estudante, de três ciclos, a se basear no modelo europeu de Bolonha. Um sistema que tem sido alvo de muita critica por estudantes, docentes e diversas organizações profissionais com destaque para as ordens, dos Engenheiros,  dos Médicos, e dos Advogados. A introdução deste sistema tem como perspectiva o melhoramento da qualidade de ensino e aprendizagem, bem como permitir a mobilidade e empregabilidade dos estudantes após á formação, segundo revelou à jornalistas, o director do Gabinete de reforma e integração regional, Doutor Firmino Mucavele, numa conferência de imprensa que teve lugar na sala dos actos grandes da Universidade Eduardo Mondlane.

Para Mucavele este sistema irá responder as necessidades do país no melhoramento da qualidade do ensino, bem como garantir a flexibilidade do ensino e aprendizagem.o objectivo é de permitir o estabelecimento de um quadro de referências de qualificações na Universidade Eduardo Mondlane, em direcção ao esforço feito a nível nacional, a reforma esta sendo feita para melhorar a qualidade de ensino no pais”, disse Mucavele.

 

 

“Cursos longos não são propícios para o desenvolvimento do pais”

Segundo Mucavele a adopção de um sistema de cursos longos, fora do contexto de desenvolvimento nacional não é propício para o desenvolvimento de Moçambique, não só pelo desperdício de recursos, como também pelo prejuízo em que se traduz, pelo estudantes do ensino superior em Moçambique. Neste contexto a reforma curricular pretende assegurar aos estudantes moçambicanos condições de formação e de integração profissional similares, duração e conteúdo às dos restantes países da regiào (SADC). Por outro pretende-se criar oportunidade de percursos flexíveis de aprendizagem e processos de reconhecimento de aprendizagens anteriores. “Tínhamos um sistema de precedência com mais de 70 disciplinas, o ensino tornava-se difícil e inflexível”, afirmou Feminino.

O que esta em curso na reforma de ensino superior na maior e mais antiga instituição do ensino superior em Moçambique, não é reduzir os anos de cursos, é criar diversos ciclos. Para o primeiro são necessários três anos preparando o estudante para o desempenho de determinadas tarefas, adquire-se conhecimentos abrangentes, especializados, factuais e teóricos numa determinada área de estudos ou de trabalho e consciência dos limites desses conhecimentos, “saber fazer”. No ensino de Medicina por exemplo, concluído o primeiro ciclo com sucesso por exemplo, o futuro Médico deve saber, cuidados primários de saúde, anestesia, bem como á aquisição de uma mentalidade médica. Explicou Mucavele.

Com a redefinição e especificação das competências, onde o estudante tem aulas práticas, melhores matérias e laboratórios modernos, o director da reforma e integração regional da Universidade Eduardo Mondlane disse que o termo licenciatura será substituída por “Graduado/Bacherllor”, grau que se será atribuído ao estudante que concluir o primeiro ciclo com sucesso, com uma duração de três anos. O segundo ciclo designar-se-á de “Pós-Graduado-mestre (MSC), que conduz ao grau mestre, com uma duração de dois anos, enquanto que o terceiro e o último ciclo designar-se-á de Pós-Graduado Doutor (PHD), Com a duração de três anos.

Segundo a nossa fonte, o estudante só podera fazer a dissertação de tese no segundo Ciclo.

“A formação de um perfil académico compete ás Universidades, não as Ordens”

Após a promulgação de introdução do novo sistema de ensino na Universidade Eduardo Mondlane, de três ciclos, Graduado/Bachollor, Pós-Graduado-mestre (MSC), Pós-Graduado-Doutor (PHD), um ensino centrado no Estudante, a se basear no modelo Europeu de Bolonha, as Ordens dos Engenheiros, Médicos e Advogados, reagiram contra a implementação deste sistema. A sua oposição assenta no não reconhecimento dos estudantes formados pelo novo currículo da Universidade Eduardo Mondlane , bem como a desvalorização da UEM. Reagindo sobre essas constatações, o director da reforma e integração regional da UEM, feminino Mucavele, disse que a definição de perfis e competências académicas compete ás universidades, não as Ordens, as Ordens definem competências e perfis profissionais. Mucavele sustentou que a UEM esta adoptar soluções correntes que garantam a legibilidade e compatibilidade com estrutura de graus da SADC.

História de Bolonha

A declaração de Bolonha começou á 19 de junho de 1999, com cerca de 16 países membros da União Europeia a adoptarem a declaração de Bolonha, actualmente com 45 países tendem globalizar o modelo.

A uniformização curricular visava permitir a deslocação dos estudantes de uma Universidade para outra naquilo que a igreja designava de “peregrinação académica.” Hoje, já no contexto dos estados laicos e no âmbito de integração regional e de reforço de identidade europeia, por via de promoção e compreensão cultural, resgatou-se a ideia com efectiva de programas de deslocação de estudantes através de atribuição de bolsas de estudo. ABC

 

publicado por abc às 17:03 | link do post
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