Portal dos Estudantes da Escola de Jornalismo em construcao... pode mandar sugestoes para jornalabc@sapo.mz

 

A Associação dos Estudantes da Escola de Jornalismo (JEA), distinguiu, recentemente, na cidade de Maputo, os professores que durante o ano passado de 2008, tiveram um desempenho extraordinário de acordo com o resultado do escrutínio efectuado pelos estudantes para o efeito.
O processo de votação consistiu em cada “Ano” escolher o professor que cada um achou que teve melhor desempenho. Desta feita, para o primeiro ano foi eleita a professora de Estatística no ano de 2008, Laura Ivana, no segundo ano o professor a disciplina de História, Raul Matsimbe e por último no terceiro ano, o professor da disciplina de Língua portuguesa, Aurélio Cuna.
Esta distinção é considerada a primeira desde que a Escola de Jornalismo (EJ) existe e a mesma visa, de acordo com os organizadores, JEA, uma forma de reconhecer os professores que fazem um esforço adicional na formação de técnicos de comunicação social.
Os professores foram distinguidos pelo diploma de mérito e que no momento da recepção por parte deles não foi possível esconder a emoção.
A cerimónia de entrega dos diplomas de mérito coincidiu com a festa de recepção de caloiros da EJ do ano lectivo de 2009.
publicado por abc às 16:55 | link do post
 Por Fernando C. Titosse
 
 
 
Mutlotcho, como outros tantos meus amigos de infância, perdeu lápis muito cedo. Como não perder se o meu ambiente em que crescemos pouco ajudava: Em casa éramos heróis do dia se voltarmos com massengane ou xidlivane; para não variar, na escola usava-se demasiadamente a linguagem não verbal doi-doi, por isso, era mesmo valioso mesmo ir à caça ou pesca.
Essa situação não era por acaso, é porque os nossos encarregados tinham pouca informação sobre a importância da escola e os Professores eram cópia fiel de uma Educação Colonial infeliz e, acima de tudo bárbara para com o negro.
Mas como não há regra sem ascensão eu tive a sorte de “scholar um pouco nhana”, talvez porque como era relativamente bom a Matemática e a leitura “thossavam-me” pouco no xicolwene. Até porque Prof. Fabião gostava de mim, uma vez que na minha presença as turmas dos Professores Angelina e Pinto não aguentavam no duelo de futebol.
Para a minha felicidade, apesar de as obrigações profissionais me obrigarem estar longe da zona que me viu a nascer, nunca  estive dissociada dela, jamais estarei.
Uma das formas que uso para me ligar da minha terra natal é visitá-la sempre que possível. A última vez que fui visitá-lo, Mutlotcho um dos meus amigos de infância pediu-me para vir comigo na capital do nosso Moçambique. Pedido de modo algum podia rejeitar, porque estar co Mutlotcho foi sempre um grande prazer para mim.
Quando chegamos a Maputo, escalamos a Baixa da Cidade, Mutlotcho ficou espantado pelo lixo, imundice comercial, sossego que gozam os guinzas e preocupação que tem os cidadãos “honestos” por temer serem arrancados dinheiro de chapa, celulares, brincos, entre outros bens que com tanto sacrifício terão adquiridos. A preocupação de Mutlotcho atingiu o auge quando viu a disputa que se faz para se apanhar o carro nas horas de ponta, assim como quando viu casas alagadas por dois dias consecutivas no Bairro Luís Cabrão, aliás, Cabral.
- Mas as pessoas de Maputo, melhor, em Maputo tem problemas meu. – Dizia o meu amigo quando quase ao mesmo tempo, passava um carro a fumigar, exageradamente, na auto-estrada Witbank – Maputo, o que me fez interromper o discurso dele dizendo: - Quando o escape sair fumo, não significa que ele tem problemas, muita das vezes os problemas estão no motor.
Sem demora Mutlotcho reagiu ao meu pronunciamento: - O quê!? Queres dizer o problema não está com os vendedores da Capital mas sim com Conselho Municipal?
- Queres dizeres que o problema não está com os ladrões mas sim com os Polícias?
publicado por abc às 16:26 | link do post

Por Mendes Mutenda

 

 

 
 
 
Foi lançada na passada segunda-feira 20 de Abril , na cidade de Maputo, a V edição do Faces Mcel 2009. Trata-se de um concurso criado para promover os valores patrimoniais, culturais e sociais locais, valorizando a beleza moçambicana feminina e masculina, abrindo caminhos de novos talentos, para o mundo sociocultural e artístico, no mundo da moda.
Para este ano, o Faces Mcel tem como faixa etária exigida é de 16 a 22 anos, contrariamente ao que acontecia noutros anos em que no mínimo o concorrente devia ter 18 anos.
O processo de selecção dos representantes de cada província, terá como pontapé de saída a cidade de Maputo, no próximo dia 30 de Abril, que à semelhança das capitais províncias, será feita a pré-selecção de 12 candidatos locais, dos quais serão apurados dois, ou seja um em masculinos e outro e femininos.
Quanto à premiação, os dois finalistas, em ambos os sexos, terão direito a 40 mil meticais, um carro de marca Toyota Hilux, bem como uma viagem a Pemba, capital da província de Cabo Delgado, para além de um valor estimado em cinco mil dólares norte-americanos, que são aplicados numa escola da escolha do vencedor, destinado à reabilitação, apetrechamento, ou compra de materiais, entre outras actividades.
De acordo com os organizadores, esta modalidade de os vencedores escolherem uma determinada escola e envolverem-se na ajuda da mesma, visa incentivar os jovens a participar em programas de responsabilidade social e de solidariedade com os próximos.
 
APRESENTADORAS
DO FACES MCEL
 
Para a edição deste ano, "Faces Mcel 2009”, a DDB, empresa que desenhou o projecto, apostouem três apresentadoras nomeadamente Sakina, Célia e Karsta que terão a missão de andar por todas as capitais provinciais, em busca de talentos.

De recordar que o programa arrancou pela primeira vez em 2005, tendo contado com a participação de mais de 750 jovens de todo o país. No ano seguinte, em 2006, o “Faces” tornou-se ainda maior e melhor, pois o número de participantes subiu para mais de 950 inscrições, oferecendo-se melhores prémios, maior participação de estilistas e maior acesso à informação sobre o programa, através de um website, jornal, televisão e rádio. Neste ano espera-se a participação de mais concorrentes.

publicado por abc às 16:24 | link do post

 

A turma do Terceiro Ano do curso de jornalismo está sem pelo menos um computador para conciliar a teoria à prática na disciplina de Jornalismo Aplicado, desde o inicio do ano. Desta forma, os estudantes desta cadeira estão impossibilitados de pôr, em prática, todos os conhecimentos que os mesmos tiveram no Segundo Ano na disciplina de Jornalismo Teórico.
Na origem do problema, segundo o director da Escola de Jornalismo (EJ), Américo Xavier, está o sumiço de componentes originais por um desconhecido “indivíduo de má fé” do único computador que vinha sendo usado noutros anos, depois da mudança das instalações da EJ para às arrendadas na rua Joaquim Lapa, por forma a dar lugar as obras de reabilitação, desde 2007, do edifício-sede desta instituição do ensino técnico médio de comunicação social, que até então, não se sabe a data da sua conclusão, uma vez que a placa de indicação das obras dá o prazo de apenas 90 dias.
Dado que o problema da falta deste meio informático para o processamento de textos (notícias, reportagens entrevistas, crónicas e outros artigos) já tem “barbas brancas”, os estudantes do terceiro ano de jornalismo organizaram-se para encontrar soluções e de seguida foram ao encontro do director da escola, Américo Xavier, que ao mesmo tempo é presidente da comissão instaladora da Escola Superior de Jornalismo ao que depois de exposta a questão, ele disse que a disponibilização de um computador a estes, passava pela assinatura de um termo de compromisso, por parte dos estudantes, para garantir a protecção da máquina que tanto faz falta à cadeira de Jornalismo Aplicado, para que, em primeiro, casos semelhantes de sumiço de componentes do computador como o mause, memórias, teclados entre outros, e em segundo, para que tenham a cultura de responsabilidade.
Com a proposta do director da escola, os estudantes do terceiro ano de jornalismo, não aceitaram a mesma, visto que, segundo eles, a Escola de Jornalismo possui guardas, ou seja, pessoas que trabalham para a segurança deste estabelecimento de ensino, dai que não se justificava, a criação de uma comissão de estudantes que vai cuidar do computador.

Contudo, este “ping-pong” está a causar desanimo na aprendizagem destes estudantes, principalmente na produção do jornal “O Final”, que constitui um dos instrumentos de avaliação.

publicado por abc às 09:13 | link do post

Está cada vez mais claro que muitos de nós só usamos o relógio para determinar as horas do inicio de uma determinada cerimónia, ou mesmo um encontro, mas a sua aplicabilidade com rigor, no nosso país, parece que ainda estamos longe, até que com um pouco de sorte o Presidente da República, Armando Guebuza que, diga-se, é pontual. Mesmo assim, com o esforço empreendido na Presidência da República esperava-se que os seus colaboradores ministros, directores nacionais, das escolas e outros não seguem o mesmo exemplo. Para que não sejamos considerados de vazios vamos de a partir de já trabalhar caso à caso. 1 – Foi com muita tristeza, isto, na abertura do ano académico da Escola Superior de jornalismo, um evento marcado para inicio às 10 horas, para ter que iniciar as 11 horas e dois minutos e para a justificativa de sempre nas cerimónias em que esta nossa “cultura” de atraso ocorre – “Pedimos as nossas sinceras desculpas pelo ligeiro atraso”, fim da argumentação. Para este caso especifico perguntamos e se possível posterior esclarecimentos dentro das nossas aulas da Língua Portuguesa, seja do primeiro ao terceiro ano: quando é que se diz um atraso ou um ligeiro atraso? Não nos achem mal é apenas uma curiosidade. Independentemente da vontade ou não da resposta, foi possível notar as manobras do “pôs-atraso”. A Professora da Língua Portuguesa, Carol Banze foi mesmo obrigada a ter que repetir vezes sem conta a palavra a seguir, (a seguir...) “depois do disto vamos a seguir.... e a seguir...”, tudo porque tudo já tinha-se perdido a noção tempo, ou seja, o programa continha as respectivas horas a cada intervenção. É só um reparo. 2 – Outra coisa que também precisa-se trabalhar com o Sol ao invés de Relógio tem haver com o tempo pelo qual os estudantes do Terceiro Ano de Jornalismo, estar a espera de um computador para as suas aulas práticas desde o inicio do ano e que em termos de tempo vê-se claramente que estamos, mais uma vez a favor do uso de outras determinantes de tempo que os meses, semanas e dia. Questiona-se: como é que alguém diz a viva voz como de calendário político se tratasse, “vamos resolver os vossos problemas gradualmente e futuramente vocês terão coisas melhores que as que têm hoje”, para ao fim de um mês, um ano ainda estarmos no mesmo espaço? Caricato não é? São coisas nossas e nós moçambicanos somos mesmo a solução. 3 – Só em jeito de notas soltas até porque há muita informação em jogo, uma vez que estamos a falar do cumprimento dos horários. Na Festa da recepção dos caloiros, a “Pare” estava marcada para o inicio as 15 horas e 30 e termino por volta das 17 horas, a mesma teve o começo tardiamente e com “comeretes” e beberetes a serem servidos perto das 21 horas.

publicado por abc às 09:09 | link do post

 

Por Daví Machava
 
Os estudantes da Escola Industrial 1o de Maio, na cidade  Maputo, levantaram uma greve devido as divergências com a direcção da escola. Na origem do problema esteve o encerramento do centro social da escola sem prévio aviso. Com efeito, para baixar os ânimos, a direcção, num dialogo com os estudantes, prometeu a reabertura do mesmo, conforme as exigências dos grevistas.
A nossa equipa de reportagem auscultou o grupo de estudantes que estava em frente da greve. Santos Bione, um dos grevistas, do primeiro ano do curso de serralheira mecânica, disse que a greve foi levantada, sem pré-aviso, porque os alunos foram surpreendidos com a noticia do encerramento da cantina da escola, que fornecia as refeições aos estudantes e professores da escola, a um preço acessível, uma vez que o grosso dos alunos não tem condições de comprar as refeições nas redondezas, e por essa razão os estudantes ficaram insatisfeitos com a situação, não sabendo o porque do encerramento da cantina, mas acham que tenha sido por parte da direcção.
Ele disse ainda, que para cessar se a greve, o director Pedagógico da escola, é quem falou com a comunidade estudantil para que acalmassem as emoções, e que a situação seria resolvida dentro em breve.
Em contrapartida, a directora da escola 1o de Maio, Zaida Maria Malenda, disse à nossa reportagem que, não havia razoes de os alunos levantarem a greve, porque eles foram informados antecipadamente do encerramento da cantina, e das consequências que poderiam advir e que os alunos deveriam trazer pequenas merendas, uma vez que os alunos começam as suas aulas as sete da manhã e só terminam por volta das dezassete horas .
Quando perguntada sobre os reais motivos do encerramento da cantina, Zaida Malela, disse que o senhor que explorava a cantina, resolveu rescindir unilateralmente o contracto de exploração.

Contudo, a directora garantiu que já foi lançado um concurso publico , onde há muitos concorrentes e como os alunos vão de ferias por sete dias, a partir da próxima segunda feira, ela acredita que ate ao retorno das aulas a cantina já estará reaberta com uma nova gerência.(

publicado por abc às 10:15 | link do post

Por João Chicote

 

A educação e a formação do homem são instrumentos fundamentais na consolidação da paz, democracia e no combate a pobreza no país, considera Aires Aly, Ministro da Educação e Cultura.
 “A educação e a formação de um homem, tem na sua responsabilidade a promoção de desenvolvimento, através da formação de quadros de distintas áreas de conhecimento, a funcionar com o desenvolvimento da produção científica”.
Aly focalizou a importância da reforma académica na Universidade Eduardo Mondlane e a sua inserção na dinâmica da região e do mundo, devendo espelhar de forma inequívoca o papel da UEM na busca de respostas para as necessidades da região e do mundo.
“A UEM, deve manifestar de forma activa e sábia uma intervenção no processo de desenvolvimento Urbano, político, económico e social em Moçambique, pois, esta academia tem uma responsabilidade acrescida pela massa crítica”’.
De acordo com Aires Aly, o governo moçambicano continuará a proporcionar espaço para os graduados, o que lhes permitirá agir com autonomia no Mundo e no país em particular.
Por seu turno, Filipe Couto Reitor da UEM, referiu-se às vantagens da introdução do novo sistema de ensino na maior universidade pública do país e o papel dos estudantes e docentes no processo de reforma do sector.
Adiante, Couto afirmou que na reforma académica os docentes não devem avançar sem incluir participativamente os estudantes, pois, segundo disse, o método participativo centrado no estudante é um dos principais para aquisição de conhecimento.
Couto chamou atenção aos estudantes de modo a cooperarem na busca de conhecimento, na promoção de debates, palestras, pois tais acções iram facilitar a qualidade de ensino no país.
Por outro lado, um dos representantes da associação dos estudantes da UEM, pediu mais celeridade no processo de apetrechamento das bibliotecas, laboratórios, salas de Informática, bem como o melhoramento das condições de alojamento nos dormitórios de modo a facilitar o processo de ensino e aprendizagem, bem como a integração dos estudantes no processo de Bolonha.
Segundo o representante da associação dos estudantes da UEM, que não foi possível termos o nome, a fraca iluminação no campus principal universitário da UEM, coloca em risco os estudantes que frequentam pós-laboral, pelo que pede resolução do problema a breve trecho.
De referir estas intervenções foram proferidas a quando da abertura do ano académico daquela maior e antiga instituição do ensino superior no país, onde a tónica dominante foi a questão do desenvolvimento sócio económico de Moçambique que, na óptica dos intervenientes, depende fundamentalmente da produção e aplicação de conhecimento, principalmente nas ciências naturais.

A cerimónia de abertura do ano lectivo na UEM, serviu igualmente para a renovação de energia e afirmação do papel da cidadania nas diversas esferas do país, ao mesmo tempo a consagração do 2009 como ano Eduardo Mondlane, de modo a inspirar nos estudantes os feitos do arquitecto da Unidade Nacional.

publicado por abc às 10:14 | link do post

Por Ferdavio David

 

A Comunidade Académica para o Desenvolvimento (CADE) organizou na semana de 22 a 28 de Março do ano em curso, uma serie de jornadas cientificas, no auditório do Centro Cultural Franco Moçambicano (CCFM), subordinada ao tema "O papel e a evolução da investigação cientifica no país: ponto de situação e desafios futuros".
O evento concorrido por estudantes na sua maioria do ensino superior teve como orador principal Dr. Narciso Matos, director executivo da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), que dissertou acerca do papel da investigação cientifica no processo de desenvolvimento da democracia.
Narciso Matos referiu que em Moçambique a investigação cientifica é uma realidade nova. por outro lado, defende que a investigação tem um papel fundamental, pois permite criar nas sociedades uma cultura de democracia e cidadania responsável, bem como contribui para a criação de um espaço público livre para debates e expressão de ideias a partir de uma liberdade de expressão na abordagem de temas centrais da sociedade tais como violência, criminalidade, linchamentos, tráfico de menores, integração regional entre outros.
Segundo Matos, o Governo de Moçambique criou recentemente o Fundo Nacional de Investimentos (FNI), ao nível do Ministério da Ciência e Tecnologia, que tem como objectivos definir prioridades e delinear planos estratégicos para a investigação cientifica de modo a impulsionar a actividade investigação no país.
Na sua explanação destacou ainda, projectos como o de fabrico de pão com base a farinha de mandioca, de fornos eficientes que permitem fazer o uso de carvão e lenha de forma racional.
A nossa Reportagem quis saber do representante do Ministério de Ciência e Tecnologia (MTC), António Leão, também convidado e palestrante no workshop, qual seria o critério usado pelo seu ministério na locação dos fundos para referidas áreas consideradas de prioridade nacional, visto que segundo dados divulgados pelo Governo, a agricultura constitui primeira prioridade nacional, mais que entretanto, somente possui 3% do fundo de investigação que são canalizados para este sector, contra 83% da área ciências marinhas e pescas.
António Leão respondeu categoricamente que a definição dos sectores considerados prioritários é da responsabilidade dos potências financiadores internacionais, através do plano de ajuda externa (doações).
Leão defende a necessidade de uma maior articulação entre o MCT e o sector privado, no sentido de flexibilizar o processo investigativo no país, através de parcerias que possam garantir, de certa forma, maior divulgação e aproveitamento dos resultados das pesquisas investigativas a nível nacional. Citando exemplos actuais na área de saúde, como é o caso do centro de investigação da malária em Manhiça.

Dados recolhidos pelo ABC indicam que o financiamento no área de investigação é de aproximadamente 750 mil USD para o primeiro ano de acção, desde então tem se verificado um significativo aumento de fundos por parte dos doadores internacionais neste ramo em Moçambique.

publicado por abc às 10:11 | link do post

Por Mendes Mutenda

 

O nascimento do jornalismo é o inicio da libertação do homem, uma vez que é a partir desde ponto que o cidadão começa a debater os assuntos em diversos pontos, sem no entanto, reservas perante as autoridades supremas, afirmou na oração de sapiência, Carlos Machili, a quem deu as primeiras palavras de sabedoria aos estudantes na cerimónia de abertura do ano académico da Escola Superior de Jornalismo, uma instituição que começou a operar, este ano, na cidade de Maputo.
De acordo com o orador, Carlos Machili, a partir daquele momento, o rei passou a estar nu, uma vez que todas a suas acções, consideradas indiscutíveis,   desta camada social, já passavam a serem propaladas na rua. “É neste momento que o rei passa a andar nu, não como maluco, mas como um indivíduo que não tinha nada por ser coberto”, precisou Machili.
Numa cerimónia com o lema “o jornalismo como produtor do conhecimento”, o orador Carlos Machili disse que o jornalismo é profissão de percepção, de reflexão imediata e de formulação de opiniões que são disseminadas e motiva constantemente o leitor para às aprofundar dai que o jornalista diz “o facto está ai aprofunda-o”.
Nesta perspectiva, Carlos Machili questiona a posição de certos jornalista que dizem que fazem o jornalismo através da verdade “jornalismo igual a verdade”, pois, na sua analise, em que momento jornalista analisa se este facto constitui uma verdade ou não. “Não compreendo até que ponto diz-se isso, como é possível? Acabou de me entrevistar e chega ao jornal pública. Quanto tempo analisou que o que falei constitui a verdade?”, questionou Machili.

Contudo, Carlos Machili muitos jornalistas caem neste erro de serem detentores da verdade, pois confundem aquilo que é opinião de cada um com à verdade. “Confundir opinião e a verdade é um erro grave que merece uma nota de ‘zero sobre vinte’ ao que se elegem como autos da verdade”, atribui Machili, tendo acrescentado que esta prática, constitui um equívoco que abre um debate sobre a responsabilidade profissional na comunicação, um ambíguo que provoca enormes discurso sobre a ética e deontologia profissional do jornalista.

publicado por abc às 10:09 | link do post

 

Por Inocêncio Albino
 

O Instituto Cultural Moçambique-Alemanha, ICMA realizou recentemente, em Maputo, um evento subordinado ao tema “Já não há cartas de amor” com vista desenvolver um intercâmbio socio-cultural, reflectir acerca da escrita e recuperar o gosto pelas cartas de amor entre os artistas e amantes da poesia do nosso país.

Para além do recital da poesia, o evento foi coroado pelo canto do qual, o amor foi o fundo temático. Participaram ainda, artistas provenientes de diversas parcelas do mundo como é o caso da África do Sul, Ruanda e Argentina. De referir que, o evento enquadrava-se nas comemorações do dia internacional da poesia assinalado a 22 de Março.

De acordo com Felling Kappela, o mestre de cerimónias, a iniciativa visa entre vários aspectos. “Interagir os artistas de grande gabarito com os mais novos já que teremos a presença do escritor Calane da Silva e do músico Roberto Chitsondzo”, sustentou.

Kappela reconhece que recuperar na sociedade o gosto pela escrita de cartas de amor, não é tarefa fácil, já que temos actualmente o telemóvel e a internet que reduzem a nada a tradicional carta manuscrita. Porém, é um exercício que devemos fazê-lo continuamente.

Em conversa com a nossa Reportagem Mpho Molao poetisa da África de Sul classifica de boa a experiência da interacção com Moçambique uma vez que nas suas palavras “os moçambicanos são pessoas muito tradicionais”.

Quem não se ausentou do evento, foi a Associação dos Estudantes da Faculdade de Medicina, que também fez passear a classe dos seus poetas, emocionando aos presentes. De referir que esta agremiação foi fundada no ano passado com o objectivo de preencher a lacuna literária que se fazia presente naquela instituição de ensino superior.

Entretanto, Calane da Silva e Roberto Chitsondzo fecharam em apoteose numa simples combinação do recital com o som acústico produzido com esmero pelo segundo. Na sua intervenção Calane da Silva não deixou de vangloriar o trabalho literário realizado pelos jovens, devido a excelência do conteúdo dos seus textos. Fê-lo recordar ainda os tempos mais recuados em que junto dos companheiros José Craveirinha, Noémia de Sousa entre outros faziam suas criações literárias nos subúrbios.

“Valeu a pena ter feito poesia nos subúrbios, pois há gente hoje que a valoriza”, disse Calane, para num outro desenvolvimento declamar “Mãe Negra”, um poema por si criado aos 15 anos que ao apresentá-lo a mãe esta, o aconselhou a não dize-lo em público sob pena de ser preso pelos colonos acusado de revolucionário.

Opinião contrária a do Calane, não é a expressa por Chitsondzo que diz ter-se recordado do passado como se do momento em que falava se tratasse, para depois cantar-nos alguns temas clássicos seus e recitar poemas de amor de Marcelino Vasconcelos.

publicado por abc às 10:07 | link do post
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