Quinta-feira, 09 de Abril de 2009
Gostaria, em primeiro lugar de felicitar toda a equipe que faz parte deste magnífico informativo, que é produto do trabalho árduo e dedicado de estudantes desta instituição de formação técnico profissional em comunicação social.
Em segundo, desejar boas vindas à todos aqueles que passaram dias e noites se esforçando ao seu máximo, para nesta magna casa ingressarem, que ao fim e a cabo deram o seu último “respira fundo” ao verem os resultados em pautados que foram “admitidos”. Aos que vem desde a longa data nesta Escola cursando, boa continuação, sucessos, e que quiçá, o mercado lá fora lhes consiga acolher!
É por muita tristeza e angústia profundas, que vos conto este sucedido que na primeira pessoa viví e testemunhei “in loco”, numa das instituições públicas existente nessa dita majestosa “pérola do Índico”, que neste momento não acho conveniente deixar aqui ficar o nome da mesma.
Como futuro RP (Relações Públicas), sempre fui curioso em querer saber, como os poucos ou quase inexistentes departamentos de Relações Públicas, das diversas Empresas funcionam.
Num lindo dia, decidi concretizar aquela que era a minha maior ânsia de sempre. Entrei na Empresa, só pela forma como fui recebido, pude notar que ela não tinha nada de RP's. Pedi que fosse acompanhado até ao departamento daquela actividade, para com seu responsável trocar algumas impressões respeitantes a área. Enquanto a nossa conversa principiava, quer que se diga num “banho-maria”, procurei saber dele, o que concretamente ali fazia como RP. Ao que ele me respondeu: “ sabe meu filho, eu estou neste departamento por mero acidente, mas nem faço a mínima ideia d'esse tal de Relações Públicas, honestamente falando, por isso não adianta me fazer interrogatórios sem respostas”, disse o senhor na maior acalmia!
Chocado e pasmado completamente, saí e dirigi-me à casa!
Ora, em pleno séc. XXI, a imagem duma instituição, constitui um dos seus patrimónios mais valiosos. As Relações Públicas constituem uma poderosa ferramenta para o sucesso duma Empresa. Elas compreendem o modo como as mensagens são passadas entre a Empresa e os consumidores, e cabe a elas cuidar da sua imagem pública. Entre seus objectivos, está o de garantir e manter a aprovação e o bom conceito no mercado, além de influir no comportamento e nas opiniões do público-alvo.
Para isso, é preciso seguir um conjunto de actividades planejado (as) e muito claro. Mas o objectivo essencial das Relações Públicas e criar uma imagem positiva, por meio dum atendimento excelente, comunicação adequada com o público-alvo e manifestação da responsabilidade social.
É lamurioso que num país como o nosso, que tanto se fala do desenvolvimento a curto, médio e longo prazos, prevaleça familiaridade e não competência técnica para trabalhar nas nossas instituições! será que assim vamos longe? Atingiremos as metas pretendidas? Penso que não!
É preciso encorajar aqueles que cursam esta técnica, para que não desistam, pois, nós temos também, o nosso Deus, que se estivesse no meu lugar, possivelmente caía e morria susto, é em quem confiámos as nossas preces: IVY LEDBETTER LEE, Jornalista publicitário que ganhava 1000 dólares, e que foi consagrado “pai” das Relações Públicas!
Isto um dia vai mudar! Força Comunicadores, até breve!