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Por Daví Machava
 
Os estudantes da Escola Industrial 1o de Maio, na cidade  Maputo, levantaram uma greve devido as divergências com a direcção da escola. Na origem do problema esteve o encerramento do centro social da escola sem prévio aviso. Com efeito, para baixar os ânimos, a direcção, num dialogo com os estudantes, prometeu a reabertura do mesmo, conforme as exigências dos grevistas.
A nossa equipa de reportagem auscultou o grupo de estudantes que estava em frente da greve. Santos Bione, um dos grevistas, do primeiro ano do curso de serralheira mecânica, disse que a greve foi levantada, sem pré-aviso, porque os alunos foram surpreendidos com a noticia do encerramento da cantina da escola, que fornecia as refeições aos estudantes e professores da escola, a um preço acessível, uma vez que o grosso dos alunos não tem condições de comprar as refeições nas redondezas, e por essa razão os estudantes ficaram insatisfeitos com a situação, não sabendo o porque do encerramento da cantina, mas acham que tenha sido por parte da direcção.
Ele disse ainda, que para cessar se a greve, o director Pedagógico da escola, é quem falou com a comunidade estudantil para que acalmassem as emoções, e que a situação seria resolvida dentro em breve.
Em contrapartida, a directora da escola 1o de Maio, Zaida Maria Malenda, disse à nossa reportagem que, não havia razoes de os alunos levantarem a greve, porque eles foram informados antecipadamente do encerramento da cantina, e das consequências que poderiam advir e que os alunos deveriam trazer pequenas merendas, uma vez que os alunos começam as suas aulas as sete da manhã e só terminam por volta das dezassete horas .
Quando perguntada sobre os reais motivos do encerramento da cantina, Zaida Malela, disse que o senhor que explorava a cantina, resolveu rescindir unilateralmente o contracto de exploração.

Contudo, a directora garantiu que já foi lançado um concurso publico , onde há muitos concorrentes e como os alunos vão de ferias por sete dias, a partir da próxima segunda feira, ela acredita que ate ao retorno das aulas a cantina já estará reaberta com uma nova gerência.(

publicado por abc às 10:15 | link do post

Por João Chicote

 

A educação e a formação do homem são instrumentos fundamentais na consolidação da paz, democracia e no combate a pobreza no país, considera Aires Aly, Ministro da Educação e Cultura.
 “A educação e a formação de um homem, tem na sua responsabilidade a promoção de desenvolvimento, através da formação de quadros de distintas áreas de conhecimento, a funcionar com o desenvolvimento da produção científica”.
Aly focalizou a importância da reforma académica na Universidade Eduardo Mondlane e a sua inserção na dinâmica da região e do mundo, devendo espelhar de forma inequívoca o papel da UEM na busca de respostas para as necessidades da região e do mundo.
“A UEM, deve manifestar de forma activa e sábia uma intervenção no processo de desenvolvimento Urbano, político, económico e social em Moçambique, pois, esta academia tem uma responsabilidade acrescida pela massa crítica”’.
De acordo com Aires Aly, o governo moçambicano continuará a proporcionar espaço para os graduados, o que lhes permitirá agir com autonomia no Mundo e no país em particular.
Por seu turno, Filipe Couto Reitor da UEM, referiu-se às vantagens da introdução do novo sistema de ensino na maior universidade pública do país e o papel dos estudantes e docentes no processo de reforma do sector.
Adiante, Couto afirmou que na reforma académica os docentes não devem avançar sem incluir participativamente os estudantes, pois, segundo disse, o método participativo centrado no estudante é um dos principais para aquisição de conhecimento.
Couto chamou atenção aos estudantes de modo a cooperarem na busca de conhecimento, na promoção de debates, palestras, pois tais acções iram facilitar a qualidade de ensino no país.
Por outro lado, um dos representantes da associação dos estudantes da UEM, pediu mais celeridade no processo de apetrechamento das bibliotecas, laboratórios, salas de Informática, bem como o melhoramento das condições de alojamento nos dormitórios de modo a facilitar o processo de ensino e aprendizagem, bem como a integração dos estudantes no processo de Bolonha.
Segundo o representante da associação dos estudantes da UEM, que não foi possível termos o nome, a fraca iluminação no campus principal universitário da UEM, coloca em risco os estudantes que frequentam pós-laboral, pelo que pede resolução do problema a breve trecho.
De referir estas intervenções foram proferidas a quando da abertura do ano académico daquela maior e antiga instituição do ensino superior no país, onde a tónica dominante foi a questão do desenvolvimento sócio económico de Moçambique que, na óptica dos intervenientes, depende fundamentalmente da produção e aplicação de conhecimento, principalmente nas ciências naturais.

A cerimónia de abertura do ano lectivo na UEM, serviu igualmente para a renovação de energia e afirmação do papel da cidadania nas diversas esferas do país, ao mesmo tempo a consagração do 2009 como ano Eduardo Mondlane, de modo a inspirar nos estudantes os feitos do arquitecto da Unidade Nacional.

publicado por abc às 10:14 | link do post

Por Ferdavio David

 

A Comunidade Académica para o Desenvolvimento (CADE) organizou na semana de 22 a 28 de Março do ano em curso, uma serie de jornadas cientificas, no auditório do Centro Cultural Franco Moçambicano (CCFM), subordinada ao tema "O papel e a evolução da investigação cientifica no país: ponto de situação e desafios futuros".
O evento concorrido por estudantes na sua maioria do ensino superior teve como orador principal Dr. Narciso Matos, director executivo da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), que dissertou acerca do papel da investigação cientifica no processo de desenvolvimento da democracia.
Narciso Matos referiu que em Moçambique a investigação cientifica é uma realidade nova. por outro lado, defende que a investigação tem um papel fundamental, pois permite criar nas sociedades uma cultura de democracia e cidadania responsável, bem como contribui para a criação de um espaço público livre para debates e expressão de ideias a partir de uma liberdade de expressão na abordagem de temas centrais da sociedade tais como violência, criminalidade, linchamentos, tráfico de menores, integração regional entre outros.
Segundo Matos, o Governo de Moçambique criou recentemente o Fundo Nacional de Investimentos (FNI), ao nível do Ministério da Ciência e Tecnologia, que tem como objectivos definir prioridades e delinear planos estratégicos para a investigação cientifica de modo a impulsionar a actividade investigação no país.
Na sua explanação destacou ainda, projectos como o de fabrico de pão com base a farinha de mandioca, de fornos eficientes que permitem fazer o uso de carvão e lenha de forma racional.
A nossa Reportagem quis saber do representante do Ministério de Ciência e Tecnologia (MTC), António Leão, também convidado e palestrante no workshop, qual seria o critério usado pelo seu ministério na locação dos fundos para referidas áreas consideradas de prioridade nacional, visto que segundo dados divulgados pelo Governo, a agricultura constitui primeira prioridade nacional, mais que entretanto, somente possui 3% do fundo de investigação que são canalizados para este sector, contra 83% da área ciências marinhas e pescas.
António Leão respondeu categoricamente que a definição dos sectores considerados prioritários é da responsabilidade dos potências financiadores internacionais, através do plano de ajuda externa (doações).
Leão defende a necessidade de uma maior articulação entre o MCT e o sector privado, no sentido de flexibilizar o processo investigativo no país, através de parcerias que possam garantir, de certa forma, maior divulgação e aproveitamento dos resultados das pesquisas investigativas a nível nacional. Citando exemplos actuais na área de saúde, como é o caso do centro de investigação da malária em Manhiça.

Dados recolhidos pelo ABC indicam que o financiamento no área de investigação é de aproximadamente 750 mil USD para o primeiro ano de acção, desde então tem se verificado um significativo aumento de fundos por parte dos doadores internacionais neste ramo em Moçambique.

publicado por abc às 10:11 | link do post

Por Mendes Mutenda

 

O nascimento do jornalismo é o inicio da libertação do homem, uma vez que é a partir desde ponto que o cidadão começa a debater os assuntos em diversos pontos, sem no entanto, reservas perante as autoridades supremas, afirmou na oração de sapiência, Carlos Machili, a quem deu as primeiras palavras de sabedoria aos estudantes na cerimónia de abertura do ano académico da Escola Superior de Jornalismo, uma instituição que começou a operar, este ano, na cidade de Maputo.
De acordo com o orador, Carlos Machili, a partir daquele momento, o rei passou a estar nu, uma vez que todas a suas acções, consideradas indiscutíveis,   desta camada social, já passavam a serem propaladas na rua. “É neste momento que o rei passa a andar nu, não como maluco, mas como um indivíduo que não tinha nada por ser coberto”, precisou Machili.
Numa cerimónia com o lema “o jornalismo como produtor do conhecimento”, o orador Carlos Machili disse que o jornalismo é profissão de percepção, de reflexão imediata e de formulação de opiniões que são disseminadas e motiva constantemente o leitor para às aprofundar dai que o jornalista diz “o facto está ai aprofunda-o”.
Nesta perspectiva, Carlos Machili questiona a posição de certos jornalista que dizem que fazem o jornalismo através da verdade “jornalismo igual a verdade”, pois, na sua analise, em que momento jornalista analisa se este facto constitui uma verdade ou não. “Não compreendo até que ponto diz-se isso, como é possível? Acabou de me entrevistar e chega ao jornal pública. Quanto tempo analisou que o que falei constitui a verdade?”, questionou Machili.

Contudo, Carlos Machili muitos jornalistas caem neste erro de serem detentores da verdade, pois confundem aquilo que é opinião de cada um com à verdade. “Confundir opinião e a verdade é um erro grave que merece uma nota de ‘zero sobre vinte’ ao que se elegem como autos da verdade”, atribui Machili, tendo acrescentado que esta prática, constitui um equívoco que abre um debate sobre a responsabilidade profissional na comunicação, um ambíguo que provoca enormes discurso sobre a ética e deontologia profissional do jornalista.

publicado por abc às 10:09 | link do post

 

Por Inocêncio Albino
 

O Instituto Cultural Moçambique-Alemanha, ICMA realizou recentemente, em Maputo, um evento subordinado ao tema “Já não há cartas de amor” com vista desenvolver um intercâmbio socio-cultural, reflectir acerca da escrita e recuperar o gosto pelas cartas de amor entre os artistas e amantes da poesia do nosso país.

Para além do recital da poesia, o evento foi coroado pelo canto do qual, o amor foi o fundo temático. Participaram ainda, artistas provenientes de diversas parcelas do mundo como é o caso da África do Sul, Ruanda e Argentina. De referir que, o evento enquadrava-se nas comemorações do dia internacional da poesia assinalado a 22 de Março.

De acordo com Felling Kappela, o mestre de cerimónias, a iniciativa visa entre vários aspectos. “Interagir os artistas de grande gabarito com os mais novos já que teremos a presença do escritor Calane da Silva e do músico Roberto Chitsondzo”, sustentou.

Kappela reconhece que recuperar na sociedade o gosto pela escrita de cartas de amor, não é tarefa fácil, já que temos actualmente o telemóvel e a internet que reduzem a nada a tradicional carta manuscrita. Porém, é um exercício que devemos fazê-lo continuamente.

Em conversa com a nossa Reportagem Mpho Molao poetisa da África de Sul classifica de boa a experiência da interacção com Moçambique uma vez que nas suas palavras “os moçambicanos são pessoas muito tradicionais”.

Quem não se ausentou do evento, foi a Associação dos Estudantes da Faculdade de Medicina, que também fez passear a classe dos seus poetas, emocionando aos presentes. De referir que esta agremiação foi fundada no ano passado com o objectivo de preencher a lacuna literária que se fazia presente naquela instituição de ensino superior.

Entretanto, Calane da Silva e Roberto Chitsondzo fecharam em apoteose numa simples combinação do recital com o som acústico produzido com esmero pelo segundo. Na sua intervenção Calane da Silva não deixou de vangloriar o trabalho literário realizado pelos jovens, devido a excelência do conteúdo dos seus textos. Fê-lo recordar ainda os tempos mais recuados em que junto dos companheiros José Craveirinha, Noémia de Sousa entre outros faziam suas criações literárias nos subúrbios.

“Valeu a pena ter feito poesia nos subúrbios, pois há gente hoje que a valoriza”, disse Calane, para num outro desenvolvimento declamar “Mãe Negra”, um poema por si criado aos 15 anos que ao apresentá-lo a mãe esta, o aconselhou a não dize-lo em público sob pena de ser preso pelos colonos acusado de revolucionário.

Opinião contrária a do Calane, não é a expressa por Chitsondzo que diz ter-se recordado do passado como se do momento em que falava se tratasse, para depois cantar-nos alguns temas clássicos seus e recitar poemas de amor de Marcelino Vasconcelos.

publicado por abc às 10:07 | link do post
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