Contudo, este “ping-pong” está a causar desanimo na aprendizagem destes estudantes, principalmente na produção do jornal “O Final”, que constitui um dos instrumentos de avaliação.
Contudo, este “ping-pong” está a causar desanimo na aprendizagem destes estudantes, principalmente na produção do jornal “O Final”, que constitui um dos instrumentos de avaliação.
Está cada vez mais claro que muitos de nós só usamos o relógio para determinar as horas do inicio de uma determinada cerimónia, ou mesmo um encontro, mas a sua aplicabilidade com rigor, no nosso país, parece que ainda estamos longe, até que com um pouco de sorte o Presidente da República, Armando Guebuza que, diga-se, é pontual. Mesmo assim, com o esforço empreendido na Presidência da República esperava-se que os seus colaboradores ministros, directores nacionais, das escolas e outros não seguem o mesmo exemplo. Para que não sejamos considerados de vazios vamos de a partir de já trabalhar caso à caso. 1 – Foi com muita tristeza, isto, na abertura do ano académico da Escola Superior de jornalismo, um evento marcado para inicio às 10 horas, para ter que iniciar as 11 horas e dois minutos e para a justificativa de sempre nas cerimónias em que esta nossa “cultura” de atraso ocorre – “Pedimos as nossas sinceras desculpas pelo ligeiro atraso”, fim da argumentação. Para este caso especifico perguntamos e se possível posterior esclarecimentos dentro das nossas aulas da Língua Portuguesa, seja do primeiro ao terceiro ano: quando é que se diz um atraso ou um ligeiro atraso? Não nos achem mal é apenas uma curiosidade. Independentemente da vontade ou não da resposta, foi possível notar as manobras do “pôs-atraso”. A Professora da Língua Portuguesa, Carol Banze foi mesmo obrigada a ter que repetir vezes sem conta a palavra a seguir, (a seguir...) “depois do disto vamos a seguir.... e a seguir...”, tudo porque tudo já tinha-se perdido a noção tempo, ou seja, o programa continha as respectivas horas a cada intervenção. É só um reparo. 2 – Outra coisa que também precisa-se trabalhar com o Sol ao invés de Relógio tem haver com o tempo pelo qual os estudantes do Terceiro Ano de Jornalismo, estar a espera de um computador para as suas aulas práticas desde o inicio do ano e que em termos de tempo vê-se claramente que estamos, mais uma vez a favor do uso de outras determinantes de tempo que os meses, semanas e dia. Questiona-se: como é que alguém diz a viva voz como de calendário político se tratasse, “vamos resolver os vossos problemas gradualmente e futuramente vocês terão coisas melhores que as que têm hoje”, para ao fim de um mês, um ano ainda estarmos no mesmo espaço? Caricato não é? São coisas nossas e nós moçambicanos somos mesmo a solução. 3 – Só em jeito de notas soltas até porque há muita informação em jogo, uma vez que estamos a falar do cumprimento dos horários. Na Festa da recepção dos caloiros, a “Pare” estava marcada para o inicio as 15 horas e 30 e termino por volta das 17 horas, a mesma teve o começo tardiamente e com “comeretes” e beberetes a serem servidos perto das 21 horas.