Portal dos Estudantes da Escola de Jornalismo em construcao... pode mandar sugestoes para jornalabc@sapo.mz

 

A turma do Terceiro Ano do curso de jornalismo está sem pelo menos um computador para conciliar a teoria à prática na disciplina de Jornalismo Aplicado, desde o inicio do ano. Desta forma, os estudantes desta cadeira estão impossibilitados de pôr, em prática, todos os conhecimentos que os mesmos tiveram no Segundo Ano na disciplina de Jornalismo Teórico.
Na origem do problema, segundo o director da Escola de Jornalismo (EJ), Américo Xavier, está o sumiço de componentes originais por um desconhecido “indivíduo de má fé” do único computador que vinha sendo usado noutros anos, depois da mudança das instalações da EJ para às arrendadas na rua Joaquim Lapa, por forma a dar lugar as obras de reabilitação, desde 2007, do edifício-sede desta instituição do ensino técnico médio de comunicação social, que até então, não se sabe a data da sua conclusão, uma vez que a placa de indicação das obras dá o prazo de apenas 90 dias.
Dado que o problema da falta deste meio informático para o processamento de textos (notícias, reportagens entrevistas, crónicas e outros artigos) já tem “barbas brancas”, os estudantes do terceiro ano de jornalismo organizaram-se para encontrar soluções e de seguida foram ao encontro do director da escola, Américo Xavier, que ao mesmo tempo é presidente da comissão instaladora da Escola Superior de Jornalismo ao que depois de exposta a questão, ele disse que a disponibilização de um computador a estes, passava pela assinatura de um termo de compromisso, por parte dos estudantes, para garantir a protecção da máquina que tanto faz falta à cadeira de Jornalismo Aplicado, para que, em primeiro, casos semelhantes de sumiço de componentes do computador como o mause, memórias, teclados entre outros, e em segundo, para que tenham a cultura de responsabilidade.
Com a proposta do director da escola, os estudantes do terceiro ano de jornalismo, não aceitaram a mesma, visto que, segundo eles, a Escola de Jornalismo possui guardas, ou seja, pessoas que trabalham para a segurança deste estabelecimento de ensino, dai que não se justificava, a criação de uma comissão de estudantes que vai cuidar do computador.

Contudo, este “ping-pong” está a causar desanimo na aprendizagem destes estudantes, principalmente na produção do jornal “O Final”, que constitui um dos instrumentos de avaliação.

publicado por abc às 09:13 | link do post

Está cada vez mais claro que muitos de nós só usamos o relógio para determinar as horas do inicio de uma determinada cerimónia, ou mesmo um encontro, mas a sua aplicabilidade com rigor, no nosso país, parece que ainda estamos longe, até que com um pouco de sorte o Presidente da República, Armando Guebuza que, diga-se, é pontual. Mesmo assim, com o esforço empreendido na Presidência da República esperava-se que os seus colaboradores ministros, directores nacionais, das escolas e outros não seguem o mesmo exemplo. Para que não sejamos considerados de vazios vamos de a partir de já trabalhar caso à caso. 1 – Foi com muita tristeza, isto, na abertura do ano académico da Escola Superior de jornalismo, um evento marcado para inicio às 10 horas, para ter que iniciar as 11 horas e dois minutos e para a justificativa de sempre nas cerimónias em que esta nossa “cultura” de atraso ocorre – “Pedimos as nossas sinceras desculpas pelo ligeiro atraso”, fim da argumentação. Para este caso especifico perguntamos e se possível posterior esclarecimentos dentro das nossas aulas da Língua Portuguesa, seja do primeiro ao terceiro ano: quando é que se diz um atraso ou um ligeiro atraso? Não nos achem mal é apenas uma curiosidade. Independentemente da vontade ou não da resposta, foi possível notar as manobras do “pôs-atraso”. A Professora da Língua Portuguesa, Carol Banze foi mesmo obrigada a ter que repetir vezes sem conta a palavra a seguir, (a seguir...) “depois do disto vamos a seguir.... e a seguir...”, tudo porque tudo já tinha-se perdido a noção tempo, ou seja, o programa continha as respectivas horas a cada intervenção. É só um reparo. 2 – Outra coisa que também precisa-se trabalhar com o Sol ao invés de Relógio tem haver com o tempo pelo qual os estudantes do Terceiro Ano de Jornalismo, estar a espera de um computador para as suas aulas práticas desde o inicio do ano e que em termos de tempo vê-se claramente que estamos, mais uma vez a favor do uso de outras determinantes de tempo que os meses, semanas e dia. Questiona-se: como é que alguém diz a viva voz como de calendário político se tratasse, “vamos resolver os vossos problemas gradualmente e futuramente vocês terão coisas melhores que as que têm hoje”, para ao fim de um mês, um ano ainda estarmos no mesmo espaço? Caricato não é? São coisas nossas e nós moçambicanos somos mesmo a solução. 3 – Só em jeito de notas soltas até porque há muita informação em jogo, uma vez que estamos a falar do cumprimento dos horários. Na Festa da recepção dos caloiros, a “Pare” estava marcada para o inicio as 15 horas e 30 e termino por volta das 17 horas, a mesma teve o começo tardiamente e com “comeretes” e beberetes a serem servidos perto das 21 horas.

publicado por abc às 09:09 | link do post
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