Portal dos Estudantes da Escola de Jornalismo em construcao... pode mandar sugestoes para jornalabc@sapo.mz
Mendigar, Coisas da Nossa Terra. Acho que é errado exteriorizar um pensamento assim. Imaginem só, se lesse apenas a primeira frase e ficasse por ai seria um desastre autêntico, julgo eu. É dentro deste contexto que sugiro-lhe que lê o texto até ao fim. Certo! Mendigos de existência seria a desconfiança do cego quando a esmola é tanta. Falo concretamente da boa vontade que os nossos “doadores” nos prestam, mimando a nossa existência, como nação independente e soberana.  Admito no entanto que alguns círculos não entendam meu dissabor, ou seja até aqui podem me chamar de ingrato e podem ter razão.
Entretanto, sinto-me na contingente obrigação de expor meu sentimento quanto às doações. Explico, primeiro onde quero chegar com o intróito “Mendigos de Existência”, seguido de “Coisas da Nossa Terra” é simples: é que nos dias que correm desde que acabamos com a Queda do Murro de Berlim em 1989, com ele assistimos o esmorecimento do socialismo, pois, seus defensores viram-se ofuscados, a concepção de que esta corrente não passava de uma utopia ganhou terreno, apesar de um aparente triunfo no século XX, deste que é um dos modelos de explorar os povos, como o é também o capitalismo. Já foi longa a introdução, mas podem crer que tentei ser preciso, se não logrei descontem por não ser o conteúdo em discussão.
Não parando... É que desde que Moçambique abraçou o multipartidarismo assiste-se a um inquestionável crescimento quantitativo quanto qualitativo em quase todos sectores, fruto claro das políticas de parcerias e financiamentos de governos e ONG,s extra-nacionais. Dentro disso, ainda que leigo em matéria económica bem assim na política e relações internacionais ouso afirmar que há muito dinheiro em jogo. Falo de financiamentos disponibilizados por países e organizações, que tiram rios de dinheiros do seu erário público para sustentar a nossa, educação, saúde, agricultura, segurança e promoção da nossa cultura, tudo isso! Não que esteja contra. Quem na verdade não gosta de ser oferecido algo? Deste que ela seja justa e haja transparência.
Desses países que nos “ajudam” em todos os domínios o fazem com muito suor e estratégias, para ludibriar fruto de trabalho dos seus povos, mesmo assim acredito que os povos destes países pelos quais nos dão dinheiro dos seus impostos não são todos ricos, e o mais agravante alguns dos cidadão destes países não conseguem pagar parte das suas necessidades, pois algum dinheiro está ser oferecido a Moçambique para desenvolver a cultura. Olhem só, cidadãos de países que nos ajudam passam as vezes mal, nas suas vidas, ou pagam mais impostos do que era necessário para depois uma parte do dinheiro estar a ser canalizado para a construção de latrinas melhoradas em Moçambique, financiar workshops em matéria de papas melhoradas de batata de popa alaranjada e capacitar funcionários da administração pública para evitar o espírito do deixa andar, o burocratismo, acima de tudo, a corrupção.
Inculpe-me por ter que interrogar algumas coisas e se não me responderem não há problemas: Porquê estes países nos ajudam? Qual é o ganho desses países quando nos prestam apoio? Até quando? E depois de terminar o apoio, qual é o nosso passo seguinte...? Assim, não seremos Mendigos de Existência?
Gostoso nem? Já estou a ver muitos a comentar de forma leviana que “em algum momento concordo consigo, mas... somos pobres, precisamos de quem nos apoie, eles ganham indulgência pelos crimes contra no nosso País e África em geral cometidos durante o colonialismo, até a pobreza terminar...”.
Opa! Quando levanto dúvidas é porque até bem pouco tempo pelo desenvolvimento deste “negócio”, mudaram de nome de “doadores” para “parceiros de cooperação”. Volto de novo a carga, o que é uma cooperação? Arisco responder sem consultorias, auditorias... cooperação seria uma espécie de ajuda mútua, onde quem dá, recebe na medida. E para o nosso caso o que nós oferecemos aos nossos parceiros de cooperação? Difícil de responder. Acho que quando os nossos governantes insistem nesses assuntos, de cooperação, parcerias, sabem muito bem o que eles oferecem em nosso nome, não querendo acreditar que bastam apenas os sorrisos, os apertos de mãos, os banquetes de Estado, com discurso a altura “...a materialização desta parceria com a Cooperação X, no âmbito da cultura (...) vai ajudar significativamente para o cumprimento das metas do Desenvolvimentos do Milénio, na nossa bela Pérola do Indico...”. não me digam depois que eu não disse, porque estas coisas de uma ou de outra forma vamos pagar caro.
publicado por abc às 18:12 | link do post

A independência do órgão de comunicação  social em Moçambique na abordagem dos assuntos não dependem de que o meio seja do sector privado ou estatal, considera Augusto Carvalho, jornalista e jurista moçambicano, quando falava como orador da palestra sobre “Desenvolvimento da Imprensa em Moçambique” alusiva ao do dia 11 de Abril, dia do Jornalista Moçambicano.

De acordo com o orador, Augusto Carvalho a grande responsabilidade do jornalista é produzir certezas ou seja informação para o conhecimento – dai que não comunga a ideia de que o jornalismo constitui o quarto poder.

Na mesma palestra, ficou mais uma vez clara a necessidade de interacção entre o jornalistas mais experiente e os estudantes da Escola de Jornalismo, visto que em algum momento há estudantes que saem desta instituição de ensino técnica sem o domínio de instrumentos básicos que lhes possibilitam trabalhar como profissionais.... há mais

 

publicado por abc às 13:34 | link do post

 

No âmbito das comemorações de 11 de Abril dia do Jornalista Moçambicano, o Sindicato Nacional de Jornalistas promove sexta-feira (santa), 10 de Abril do ano em curso, em Maputo, debate sobre o Desenvolvimento da Comunicação Social em Moçambique pelas 9 horas e 30 minutos, na sede do SNJ, sita na avenida 24 de Julho na sala “João Albasini”.
Participaram nesse debate, Jornalistas, académicos, estudantes de jornalismo entre outros, num acto que será encabeçado pelos jornalistas Augusto de Carvalho como orador, Gil Laureciano como comentador e Fernando Gonçalves como moderador.
publicado por abc às 09:57 | link do post

 

 Gostaria, em primeiro lugar de felicitar toda a equipe que faz parte deste magnífico informativo, que é produto do trabalho árduo e dedicado de estudantes desta instituição de formação técnico profissional em comunicação social.

Em segundo, desejar boas vindas à todos aqueles que passaram dias e noites se esforçando ao seu máximo, para nesta magna casa ingressarem, que ao fim e a cabo deram o seu último “respira fundo” ao verem os resultados em pautados que foram “admitidos”. Aos que vem desde a longa data nesta Escola cursando, boa continuação, sucessos, e que quiçá, o mercado lá fora lhes consiga acolher!
É por muita tristeza e angústia profundas, que vos conto este sucedido que na primeira pessoa viví e testemunhei “in loco”, numa das instituições públicas existente nessa dita majestosa “pérola do Índico”, que neste momento não acho conveniente deixar aqui ficar o nome da mesma.
Como futuro RP (Relações Públicas), sempre fui curioso em querer saber, como os poucos ou quase inexistentes departamentos de Relações Públicas, das diversas Empresas funcionam.
Num lindo dia, decidi concretizar aquela que era a minha maior ânsia de sempre. Entrei na Empresa, só pela forma como fui recebido, pude notar que ela não tinha nada de RP's. Pedi que fosse acompanhado até ao departamento daquela actividade, para com seu responsável trocar algumas impressões respeitantes a área. Enquanto a nossa conversa principiava, quer que se diga num “banho-maria”, procurei saber dele, o que concretamente ali fazia como RP. Ao que ele me respondeu: “ sabe meu filho, eu estou neste departamento por mero acidente, mas nem faço a mínima ideia d'esse tal de Relações Públicas, honestamente falando, por isso não adianta me fazer interrogatórios sem respostas”, disse o senhor na maior acalmia!
Chocado e pasmado completamente, saí e dirigi-me à casa!
Ora, em pleno séc. XXI, a imagem duma instituição, constitui um dos seus patrimónios mais valiosos. As Relações Públicas constituem uma poderosa ferramenta para o sucesso duma Empresa. Elas compreendem o modo como as mensagens são passadas entre a Empresa e os consumidores, e cabe a elas cuidar da sua imagem pública. Entre seus objectivos, está o de garantir e manter a aprovação e o bom conceito no mercado, além de influir no comportamento e nas opiniões do público-alvo.
Para isso, é preciso seguir um conjunto de actividades planejado (as) e muito claro. Mas o objectivo essencial das Relações Públicas e criar uma imagem positiva, por meio dum atendimento excelente, comunicação adequada com o público-alvo e manifestação da responsabilidade social.
É lamurioso que num país como o nosso, que tanto se fala do desenvolvimento a curto, médio e longo prazos, prevaleça familiaridade e não competência técnica para trabalhar nas nossas instituições! será que assim vamos longe? Atingiremos as metas pretendidas? Penso que não!
É preciso encorajar aqueles que cursam esta técnica, para que não desistam, pois, nós temos também, o nosso Deus, que se estivesse no meu lugar, possivelmente caía e morria susto, é em quem confiámos as nossas preces: IVY LEDBETTER LEE, Jornalista publicitário que ganhava 1000 dólares, e que foi consagrado “pai” das Relações Públicas!
Isto um dia vai mudar! Força Comunicadores, até breve!
publicado por abc às 09:15 | link do post

 

A Escola Superior de Jornalismo abre, sexta-feira, o ano académico, com uma oração de sapiência sobre o tema “O Jornalista: Produtor de Conhecimento”, a ser proferida por professor Doutor Carlos Machili.
A cerimónia de abertura terá lugar no Centro Cultural Universitário da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Este é o primeiro ano que a Escola de Jornalismo lecciona o nível superior nos cursos anteriormente ministrados nomeadamente, Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Marketing.

 

publicado por abc às 17:24 | link do post
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