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A triste vida que os homens e mulheres, crianças e velhos, adolescentes e jovens, e mais autótenes da República da Fomelândia tem levado, teve eco mais alto.
Esse eco fez com que o Tribunal Internacional de Haia estivesse interessado no assunto. Várias individualidades foram notificadas, dos quais faziam parte não só fomelandeses, mas também cidadãos de outras nacionalidades, sabe lá de Fartolândia ou de outros países.
Como se pode imaginar, a comitiva de juízes encarregue por julgar o caso, ouviu atenciosamente todos os notificados. Nessa audição estranhos foram os depoimentos dos próprios fomelandeses, visto que para eles, o culpado é o outro. Tal outro que como bem diz Mia Couto, é o outro (o colonialismo, as trocas desiguais, as calamidades naturais,...).
Como se pode perceber, os fomelandeses assumem-se como objecto da história deles próprios e não como sujeito – que vergonhoso para um povo soberano a mais de quarenta anos.
É provável que tenha sido dentro deste cenário que os juizes atrás referidos deliberaram: Os fomelandeses são os culpados pela sua própria situação desumana.
São eles, os próprios fomelandeses, que trabalham pouco (e hoje há uma tendência de emergir um grupo de jovens fomelandeses mais infelizes, esses só gostam de receber mas nunca de trabalhar), tem um comportamento esbanjador da riqueza, vivem maioritalmente com mão estendida, mas nunca para trabalhar mas sim para pedir.
Foi daquela maneira que senteciou o Tribunal Internacional de Haia. Aliás, o Tribunal Internacional de Haia, decidiu que os fomelandeses devem trabalhar arduamente de modo a inverter a situação penosa a que se encontram. Do tal trabalho faz parte a luta pelo domínio da ciência e técnica, elementos indispensáveis para o esforço logre sucesso.
Queira Deus, sabe lá Iawé, Alá, os Porcos e outros ainda, que os fomelandeses saibam cumprir com as decisões do tribunal e, finalmente consigam transformar os vários recursos que a terra que lhes viu a nascer contém, em riqueza, pelo menos para se lhes pôr livre da fome (grande ameaça à honra e dignidade deles).

*Xibonda

publicado por abc às 10:17 | link do post

 Por Inocencio Albino (Inocentemenete Culpado)

 

 

 
 
Uma posição crítica contra a violência doméstica, clamação da mulher pela igualdade do género, materialização das relações, mormente o amor são alguns assuntos que ganharam destaque em mais uma noite de poesia realizada recentemente pelo ICMA na Universidade A Politécnica em Maputo. O evento que contou com a participação de vários artistas nacionais e estrangeiros (dos quais Andes Chivangue, Tufo e o violino austríaco Stephano foram os convidados de cartaz), confluiu romarias, dança tradicional, música ao som acústico, para além do recital de poesia. A ocasião serviu ainda para a comercialização da obra “A Febre dos Deuses”, de Andes Chivangue.
 
Entretanto, a Associação Familiar de Mafalala – Tufo, uma agremiação cultual vocacionada no canto e dança tradicional tufo, da província nortenha de Nampula foi quem marcou o prelúdio do evento cantando “maconde”, um tema pelo qual de acordo com Momade Saide, o Presidente do grupo, exalta a mulher moçambicana bem como a igualdade de género. Saide avançou a nossa reportagem que a associação que preside procura embrenhar nos seus trabalhos uma crítica social, por forma a educar a sociedade.
 
Tela Chicane foi a mulher mais masuquista da noite, ao manifestar uma simpatia ao seu sofrimento, embora que, de uma forma irónica. Chicane diz em seu poema de amor, querer um homem mais violento, que a agrida nas noites, que tenha a sexta feira como seu dia, uma vez que para si já não existem homens mansos.
 
Em conversa com o nosso jornalismo, Tela Chicane revela que “a ironia é a forma que encontrei para manifestar o meu descontentamento face a violência doméstica. Qual é a mulher que suporta agressão?”, indagou, para num outro desenvolvimento dizer que crê na superação das crises domésticas mormente a violência, porém seja um trabalho difícil.  Chicane confidenciou-nos que escreve a oito anos, sendo o presente reservado a aparições em noites de poesia a preparar sua obra que  será publicada em 2010 com o tema “Chereitando a Vida”, um livro em que fala dos problemas sociais.  
 
Refira-se que pelo menos em Maputo, o mês do Abril será  culturalmente  mais coroado, uma vez que de 21 a 30, intervalo que compreende a semana do livro, as principais casas de cultura tem agendado várias actividades de carris literário. 
publicado por abc às 12:22 | link do post

Por Mendes Mutenda

 

 

A cidade de Maputo acolhe Feira Internacional de Educação a partir de hoje, quinta-feira, até dia nove de Maio do ano em curso. Trata-se de uma iniciativa da Comunidade Académica de Desenvolvimento (CADE) que consiste em promover a orientação vocacional e profissional dos jovens e estudantes do ensino secundário e técnico, universitário entre outros através intercâmbio cientifico-cultural. A mesma será realizada nas cidades da Beira e Nampula em Julho e Setembro respectivamente.
De acordo com o representante da CADE, Cassamo Novunga esta feira de Maputo será caracterizada por debates e palestras de orientação, visitas de estudo, marcha de estudantes e exposições onde jovens terão a oportunidade de conhecerem os variados cursos que as instituições nacionais de ensino superior e estrangeiras como as de Angola, África do Sul, Tanzânia, Brasil, Portugal, Inglaterra e Estados Unidos da América oferecem no campo da formação.
Cassamo Novunga, disse à jornalistas que feira tem como objectivo expor todos os cursos que estas instituições oferecem para que cada um dos estudantes que esteja no ensino secundário por exemplo, conheça a realidade em termo de formação em Moçambique e noutros países, visto que tem se verificado a escolha emocional do ramo de formação por parte do educando ou apenas baseando-se do desejo dos seus pais e encarregados de educação o que, por vezes, contrariando a orientação do mesmo.
“Um dos maiores problemas de Moçambique é os estudantes quando chegam a décima ou décima-segunda classes tomam os cursos em função daquilo que os pais ou encarregados de educação simplesmente preferem o que, de certa forma, acaba ofuscando a sua vocação e resultado disso é que muitos já estando no primeiro ou segundo ano vêm na verdade que aquilo que estão a seguir não têm haver com as suas potencialidades”, disse Novunga tendo acrescentado que face a este cenário a feira de Maputo vai procurar consciencializar os jovens e outras camadas por forma a fazerem escolhas de cursos olhando para estes aspectos, vocação e a capacidade de absorção do mercado.

Durante o decorrer da feira, os visitantes a exposição do Hipermercado Maputo Shoping Center terão a oportunidade de fazer testes de orientação vocacional e outros serão capacitados em matéria de analise mínima do mercado de emprego em relação a determinados cursos.

publicado por abc às 10:13 | link do post
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