Segunda-feira, 20 de Abril de 2009
A turma do Terceiro Ano do curso de jornalismo está sem pelo menos um computador para conciliar a teoria à prática na disciplina de Jornalismo Aplicado, desde o inicio do ano. Desta forma, os estudantes desta cadeira estão impossibilitados de pôr, em prática, todos os conhecimentos que os mesmos tiveram no Segundo Ano na disciplina de Jornalismo Teórico.
Na origem do problema, segundo o director da Escola de Jornalismo (EJ), Américo Xavier, está o sumiço de componentes originais por um desconhecido “indivíduo de má fé” do único computador que vinha sendo usado noutros anos, depois da mudança das instalações da EJ para às arrendadas na rua Joaquim Lapa, por forma a dar lugar as obras de reabilitação, desde 2007, do edifício-sede desta instituição do ensino técnico médio de comunicação social, que até então, não se sabe a data da sua conclusão, uma vez que a placa de indicação das obras dá o prazo de apenas 90 dias.
Dado que o problema da falta deste meio informático para o processamento de textos (notícias, reportagens entrevistas, crónicas e outros artigos) já tem “barbas brancas”, os estudantes do terceiro ano de jornalismo organizaram-se para encontrar soluções e de seguida foram ao encontro do director da escola, Américo Xavier, que ao mesmo tempo é presidente da comissão instaladora da Escola Superior de Jornalismo ao que depois de exposta a questão, ele disse que a disponibilização de um computador a estes, passava pela assinatura de um termo de compromisso, por parte dos estudantes, para garantir a protecção da máquina que tanto faz falta à cadeira de Jornalismo Aplicado, para que, em primeiro, casos semelhantes de sumiço de componentes do computador como o mause, memórias, teclados entre outros, e em segundo, para que tenham a cultura de responsabilidade.
Com a proposta do director da escola, os estudantes do terceiro ano de jornalismo, não aceitaram a mesma, visto que, segundo eles, a Escola de Jornalismo possui guardas, ou seja, pessoas que trabalham para a segurança deste estabelecimento de ensino, dai que não se justificava, a criação de uma comissão de estudantes que vai cuidar do computador.
Contudo, este “ping-pong” está a causar desanimo na aprendizagem destes estudantes, principalmente na produção do jornal “O Final”, que constitui um dos instrumentos de avaliação.