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“A Letra, Sombra e a Água ensaios e dispersões” é a mais recente obra do professor de literatura Francisco Noa que veio aos amantes da literatura em finais de Fevereiro na cidade de Maputo, sob chancela da “Texto Editora” e apresentada pelo Arquitecto Júlio Carrilho. Trata-se de um cômputo de mais de 190 paginas de ensaios, abordando assuntos de índole cientifica e por isso com recorrência a bibliografias, para além de vários artigos opinativos publicados em vários órgãos de comunicação social, retractando a vida social do país.
Na sua deserção perante um agregado de académicos, representantes de diversas instituições e intelectuais afins acerca da obra por si previa e minuciosamente lida, Júlio Carrilho começou por revelar a comoção e o agrado no espírito que o acto lho proporcionou de uma forma eufórica. Para num outro desenvolvimento, revelar que “se a duvida e a incerteza é o que melhor caracteriza, do meu ponto de vista, o nosso país no estado de desenvolvimento em que se encontra, então o livro reflecte bem o que somos”.
Mas mais do que isso, os “ensaios e dispersões” de Noa constituem para Carrilho “um conjunto em que se revelam, sem se esgotarem conhecimento, critica, analise, duvida e uma certa postura de convicções, sob a forma de comunicações em conferencias, artigos de jornais e revistas ou apresentações de obras literárias” – associou.
 
Imortalizar os Subúrbios
De acordo com a historia, parte assinalável de figuras carismáticas no âmbito da literatura e arte, do desporto e da cultura em geral, no continente africano emanam dos subúrbios. Aliás, os moçambicanos Malangatane Valente Nguenha, Calane da Silva, Eusébio Ferreira, Pedro Chissano, Paulina Chiziane, entre outros, constituem uma prova viva e inquestionável do facto. Neste contexto, Francisco Noa citado pelo arquitecto Júlio Carrilho procura na sua obra resgatar e imortalizar o valor histórico dos subúrbios, dando azo para que estas possam “ser considerado o espaço uterino por excelência, de gestação das elites africanas... ”
De referir que Júlio Carrilho que é amigo e exímio conhecedor de Noa, reconheceu ter passado de um amigo a um admirador do mesmo, já que a sua obra lho ensinou entre varias coisas que a leitura “é o auxiliar da polemização, um instrumento do conhecimento bem como o factor da elevação da nossa condição humana colectiva e, talvez por extensão, do sentido de pertença a essa realidade igualmente colectiva a que comummente a apelidamos de pátria”. – Concluiu desejando maior longevidade a Noa.
publicado por abc às 20:19 | link do post
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